A cada dia que passa fica mais difícil encontrar um setor que não esteja sofrendo com a crise econômica.. A crise financeira global causou a redução de até 40% na demanda por fretes na Grande Curitiba, segundo estimativas de Rondi Santos, responsável pelo setor de cargas gerais do Sindicato dos Caminhoneiros (Sindican). “Foi uma queda mais ou menos igual a do restante do país, mas que já está começando a circular normalmente na região de Curitiba”, afirma, em reportagem da edição de hoje. A crise econômica também chegou aos pequenos e médios municípios com a queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), como revela outra reportagem da edição de hoje. Hoje, em Curitiba, prefeitos de municípios paranaenses vão debater a queda no repasse e formas de compensação das perdas. Segundo a Confederação Nacional do Municípios (CNM), o principal motivo da queda é a decisão do governo federal em acabar com o IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) para carros novos, justamente adotada pelo presidente Luiz Inácio da Silva para compensar a crise no setor automotivo e evitar demissões. O FPM é calculado com base no IPI e Imposto de Renda de Pessoa Física e Jurídica. O FPM é a principal fonte de receita de 70% das 399 cidades do Estado, segundo levantamento da Associação dos Municípios Paranaenses (AMP). Não é exagero temer pelo futuro.