Perdidas na burocracia e no vício de mau gerenciar os recursos já escassos disponíveis no Poder público para combater os males que afligem à sociedade, as autoridades de segurança pública chegaram tarde demais em Itaperuçu, município de apenas 25 mil habitantes na Região Metropolitana de Curitiba. Demoraram tanto que não conseguiram impedir o assassinato de Tayla Michele Agnes Faria,15 anos atrás de um balcão de panificadora, na sexta-feira passada. Também se atrasaram para acalmar o ânimo dos moradores da cidade que revoltados com a falta de segurança usaram violência para protestar, destruindo o patrimônio público da cidade. Agora, os seis policiais militares que eram responsáveis pela segurança de toda a cidade já não estão tão sós. Têm a companhia de outros 16. No domingo à noite, mais uma criança morreu vítima de um tiro perdido no meio de uma festa tradicional. O tiro teria sido disparado por um rapaz de 17 anos em uma briga de gangues no meio da festa. Agora é preciso que o mesmo erro não seja cometido nas demais cidades da Região Metropolitana de Curitiba, que também clamam pela segurança de suas famílias diante do crescimento da criminalidade. A prevenção é essencial para o combate à criminalidade. Alguém precisa salvar as crianças da violência.
Assine
e navegue sem anúncios