Uma mulher de 53 anos, suspeita de desviar mais de R$200 mil de uma empresa de Agropecuária, a qual era funcionária, foi presa na manhã de segunda-feira (23), em seu apartamento, no Centro da cidade, pela equipe de investigação da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) de Curitiba.

Os policiais cumpriram quatro mandados judiciais contra a suspeita. Um de prisão preventiva, um de busca e apreensão na residência, outro para confiscar um veículo adquirido por ela ilegalmente e por fim, um de bloqueio de suas contas bancárias.

Segundo informações levantadas pela equipe, a mulher trabalhou por sete anos na empresa e durante esse período realizou mais de 100 transações financeiras fraudulentas.

A suspeita tinha acesso integral a todas as informações bancárias da empresa e detentora exclusiva do cartão corporativo, o qual foi usado criminosamente para fins pessoais.

Utilizando o cartão corporativo da empresa, a mulher efetuou compras de materiais de construção, uma motocicleta e gastos diversos realizados com lazer no final de semana, inclusive com viagens.

Durante as diligências os policiais descobriram que Josiane solicitou um aumento de limite junto a operadora do cartão e ainda falsificou a assinatura do titular do cartão em uma das operações. A suspeita estava planejando fugir para a Suíça desde o final do ano passado.

De acordo com o delegado-adjunto da especializada, Emmanoel Ashidamini David, a atividade criminosa da suspeita perdurou por dois anos. “No decorrer das investigações verificamos que Josiane estava aparentando gastos pessoais superiores aos de seus rendimentos, que era pouco mais de mil reais. As suspeitas se confirmaram quando conseguimos coletar uma vasta documentação, comprovando os crimes praticados por ela”, afirma o delegado.

O delegado ressalta que as investigações tiveram início no final do ano passado, após uma denúncia realizada pela vítima, que desconfiou das ações de Josiane e procurou pela DFR.

A mulher está presa no Setor de Carceragem Temporária da especializada, onde aguarda à disposição da Justiça. Ela responderá por furto qualificado, uso de documento falso e falsificação material de produtos particulares.