Conforme anunciado na coluna da semana passada, hoje estaremos dando uma rápida passada no panorama dos partidos e seus candidatos, para a disputa pelas duas vagas no Senado Federal, nas eleições do ano que vem. A chapa de candidatos ao Senado é uma espécie de “prêmio de consolação” para os partidos que formam uma aliança e que não tiveram seus nomes indicados para a “cabeça de chapa”, que, no ano que vem, é o Governo do Estado. Um detalhe é fundamental em todo este processo: são duas as vagas para o cargo.

Senado (II)
A candidatura do Governador Roberto Requião é certa. Com isso o PMDB tenta conversar com partidos, que já fazem parte de sua base de apoio na Assembléia Legislativa. O maior desejo é uma aproximação com o PT de Lula, ou, na verdade, de Dilma Housseff. Já o PP não esconde de ninguém a intenção de lançar o Deputado Federal Ricardo Barros candidato. Barros trabalha neste objetivo há muito tempo. É um dos parlamentares paranaenses em Brasília que mais corre o “trecho”. Tem em seu currículo a maior arma para sustentar sua candidatura: percorreu os 399 municípios do Estado – prova disso são as fotos em seu site – tem o irmão prefeito de uma das maiores cidades do Paraná, sua esposa é deputada Estadual e seu cunhado é vereador por Curitiba. Além de tudo isso é o manda chuva de seu partido. Barros, vice-líder de Lula na Câmara Federal, sonha com uma aproximação entre Osmar Dias e Dilma Housseff.

Senado (III)
O Deputado Federal Aberlado Lupion também sonha em disputar uma vaga, mas sua situação é complicada. Apesar de ser o Presidente do seu partido, ele nada contra os interesses dos membros do DEM. Lupion defende com unhas e dentes que o DEM apóie a candidatura de Osmar Dias – seu particular amigo – mas é voto vencido na legenda. A cada dia o partido se afasta mais de Osmar e se aproxima da candidatura de Beto Richa (PSDB). Dentro do próprio DEM, já surge outro nome com muita força: do ex- Governador João Elísio, que vem recebendo muito apoio entre os colegas de legenda.

Senado (IV)
O PT fala muito em sucessão do Presidente Lula, desejando formar uma aliança no Estado, onde fortaleça a candidatura de Dilma Housseff. Mas o nome ao Senado já foi colocado: da presidente da legenda no Paraná Gleisi Hoffamn. Com duas campanhas de experiência – senado em 2006 e prefeitura de Curitiba em 2008 – vem com força para o pleito. Mas como todos sabem tudo será definido semanas antes das convenções.

Sobe
A gripe suína não para de crescer. Já fez a primeira vítima fatal no Paraná

Desce
As obras do PAC no Paraná não saíram do papel.

Frase da semana
Ninguém mais sabe quem está com quem ou com quantos, nem mesmo os candidatos, e essas relações vão continuar assim por muito tempo. Virou zona”
(do Deputado Estadual Antonio Belinati sobre a indefinição no quadro eleitoral)