Fontes próximas ao prefeito Gustavo Fruet (PDT) já prevêm que o impasse nas negociações sobre uma possível aliança com o PSDB do governador Beto Richa e outros partidos para as eleições em Curitiba podem se estender para até 15 de agosto. A legislação eleitoral estabelece que os partidos tem até o próximo dia 5 para realizar suas convenções. Mas a lei também permitem que as convenções “deleguem” às executivas municipais, as decisões finais sobre candidaturas e coligações. E que o registro das mesmas na Justiça Eleitoral pode ser feito até o dia 15, na véspera do início oficial da campanha.

Caso isso aconteça, fatalmente haverá atraso no início da campanha, já que os materiais de propaganda só podem ser impressos depois que os partidos e comitês dos candidatos registrarem seus “CNPJs” na Justiça. Com o detalhe que a minirreforma eleitoral já reduziu pela metade, de 90 para 45 dias, o período de disputa no primeiro turno.

O PSDB abriu mão de lançar candidato próprio a prefeito, e delegou a decisão sobre quem apoiar à Executiva municipal do partido. Os tucanos admitem negociações com Fruet, e os pré-candidatos a prefeito Rafael Greca (PMN), Ney Leprevost (PSD) e Maria Victória (PP). O mais provável, hoje, seria uma aliança com Greca, mas um acordo com Fruet também é possível.

Fontes próximas ao prefeito também confirmam negociações com os tucanos, DEM e PPS. No caso do PSDB, afirmam que a tendência seria por uma aliança informal, para evitar o desgaste de uma coligação oficial com o grupo do governador, com quem Fruet manteve relações conflituosas ao longo de seu primeiro mandato.