O Tracker e a Montana dão mais um passo em prol da eficiência energética. O SUV e a caminhonete da Chevrolet estreiam atualizações mecânicas que elevam o torque em até 15% e reduzem o consumo de combustível em até 9%. Tudo isso com menor índice de emissões.
Em janeiro entra em vigor a próxima fase do programa de controle de poluentes, que estipula novos limites para gases de escapamento, partículas e ruído, bem como requisitos de durabilidade, sistemas de diagnóstico de bordo e testes em uso, entre outras disposições.
Os motores do Tracker passam a contar com injeção direta (DI) e atualizações de software que levam o 1.0T Flex de 116 cv a 121 cv, enquanto o 1.2T Flex vai de 133 cv para 141 cavalos – sempre com transmissão automática.
Em relação a aceleração de 0 a 100 km/h, o SUV da Chevrolet na versão topo de linha fica 1,4s mais rápido. A melhora no desempenho vem acompanhada de maior eficiência energética. Neste quesito, a economia de combustível é de quase dois tanques por ano, considerando a rodagem média do brasileiro.
O motor 1.2 Turbo da Montana ganha igualmente injeção direta (DI) e atualizações de software, por isso a potência também sobe de 133 cv para 141 cavalos. A picape, porém, é ofertada com diferentes tipos de transmissão.
Na configuração automática, a aceleração de 0 a 100 km/h está agora 0,8s mais rápida, enquanto na versão manual a evolução é de 0,6s, comparando com o modelo anterior.
“O segmento de SUVs e picapes atrai cada vez mais consumidores, inclusive pela evolução da performance desses tipos de veículo. Em função do trabalho que fizemos para a injeção de combustível e rendimento, o salto do motor 1.2T é maior, beneficiando tanto o Tracker quanto a Montana”, explica Rafael Fernández, engenheiro-chefe de Powertrain da GM.
Veja o comparativo entre as diferentes tecnologias e configurações do produto:
| Motor 1.0T | ||||||
| Potência | Torque | |||||
| De | Para | Variação | De | Para | Variação | |
| Gasolina | 116 cv | 117 cv | 1,2% | 16,3 kgfm | 18,3 kgfm | 12,3% |
| Etanol | 116 cv | 121 cv | 4,7% | 16,8 kgfm | 18,9 kgfm | 12,5% |
| Motor 1.2T | ||||||
| Potência | Torque | |||||
| De | Para | Variação | De | Para | Variação | |
| Gasolina | 132 cv | 139 cv | 5,1% | 19,4 kgfm | 22,4 kgfm | 15,4% |
| Etanol | 133 cv | 141 cv | 6,3% | 21,4 kgfm | 22,9 kgfm | 7% |
A seguir, confira os dados de desempenho do Chevrolet Tracker:
| Tracker – 0 a 100 km/h | |||
| Gasolina | De | Para | Variação |
| 1.0T | 11,8 s | 10,9 s | 7,6% |
| 1.2T | 11,1 s | 9,7 s | 12,6% |
| Tracker – consumo com gasolina | ||||||
| Urbano (km/l) | Rodoviário (km/l) | |||||
| De | Para | Variação | De | Para | Variação | |
| 1.0T | 11,2 | 11,6 | 3,6% | 13,6 | 13,7 | 1% |
| 1.2T | 10,4 | 11,2 | 7,7% | 13,2 | 14,1 | 6,9% |
| Tracker – consumo com etanol | ||||||
| Urbano (km/l) | Rodoviário (km/l) | |||||
| De | Para | Variação | De | Para | Variação | |
| 1.0T | 7,8 | 8 | 2,6% | 9,6 | 9,8 | 2,1% |
| 1.2T | 7,2 | 7,7 | 7% | 9,2 | 10 | 9% |
A seguir, confira os dados de desempenho da Chevrolet Montana:
| Montana – 0 a 100 km/h | |||
| Gasolina | De | Para | Variação |
| 1.2T MT | 11,7 s | 10,9 s | 7% |
| 1.2T AT | 10,1 s | 9,5 s | 6% |
| Montana – consumo com gasolina | ||||||
| Urbano (km/l) | Rodoviário (km/l) | |||||
| De | Para | Variação | De | Para | Variação | |
| 1.2T MT | 12 | 12,3 | 2,5% | 13,6 | 13,7 | 0,8% |
| 1.2T AT | 11,1 | 11 | -0,8% | 13,3 | 13,5 | 1,5% |
| Montana – consumo com etanol | ||||||
| Urbano (km/l) | Rodoviário (km/l) | |||||
| De | Para | Variação | De | Para | Variação | |
| 1.2T MT | 8,3 | 8,4 | 1,2% | 9,6 | 9,7 | 1,1% |
| 1.2T AT | 7,7 | 7,5 | -2,5% | 9,3 | 9,7 | 4,3% |
Atualização constante
As novidades estreiam nos modelos Tracker e Montana produzidos a partir do fim deste ano, em linha com o compromisso da GM com a descarbonização do planeta, oferecendo produtos cada vez mais eficientes e sustentáveis.
Todos os carros da Chevrolet continuam a ser aprimorados mesmo depois de seu lançamento, graças à estrutura avançada de engenharia e de desenvolvimento de veículos que a empresa possui em solo brasileiro.
A evolução dos motores é um exemplo deste processo de melhoria contínua.
Com as últimas atualizações, o motor 1.0 do Tracker passa a entregar exatamente a mesma potência de propulsores com o dobro do tamanho que equipavam esportivos dos anos 1990, como o 2.0 do Kadett GSi (121 cv).
A mesma ordem de grandeza se aplica ao torque. Tanto o motor 1.2 do Tracker e da Montana quanto o 2.4 do Vectra de 2008 gera aproximadamente 23 kgfm de força.
De acordo com Fernández, este é o conceito do downsizing: reduzir o tamanho dos motores para aumentar a performance e a eficiência. O turbo, a injeção direta e os sistemas de gerenciamento por software são fundamentais para este progresso.