Um filho de Drosselmeyer vem encantando os turfístas brasileiros. Filo di Arianna, alazão da geração 2016 venceu há pouco sua terceira prova clássica em três atuações. Com um detalhe: todas por diferença de mais de sete corpos.
Na tarde de hoje era hora do alazão confirmar as vitórias no GP Mario de Azevedo Ribeiro (G3) e no Clássico José Calmon (Listed). No campo do GP Conde de Herzberg (G2), uma das provas mais famosas do primeiro semestre para potros na Gávea, cinco competidores.
Largada a prova, Filo di Arianna em excelente pulo assumiu a ponta. Bavaro Beach foi forçado por Carlos Lavor a dar combate ao ponteiro, com Mas Que Nada, Vale-Brinde e Mente Brilhante a seguir.
E a luta entre os dois durou até a entrada da reta, quando Leandro Henrique decidiu afrouxar um pouco as rédeas de seu pilotado. Dominou a prova ao natural e mantinha três corpos de vantagem para Vale-Brinde e Mente Brilhante, que brigavam pela segunda colocação.
Na seta dos 300 metros finais, Leandro Henrique decidiu tocar Filo di Arianna e dali em diante o passeio foi ainda maior, cruzando o disco com quase 50 metros de vantagem para Vale-Brinde, que terminou na segunda colocação.
A seguir chegaram Mente Brilhante, Mas Que Nada e Bavaro Beach, que depois de tentar acompanhar o vencedor na primeira parte do percurso cansou muito.
Filho de Drosselmeyer e Principessa Capri (Northern Afleet), Filo di Arianna é de criação e propriedade do Stud Principessa di Capri. O tempo foi de 1’27″57, um segundo acima do recorde de Campeoníssimo. Detalhe: Filo di Arianna cruzou o disco “quase a trote”. Se forçado talvez chegasse bem perto da marca.