Mais Que Bonita e Royal Ship sobram nos clássicos cariocas

Leopoldo Scremin

Site JCB por Sylvio Rondinelli

Nas preparatórias para as primeiras etapas da Tríplice Coroa Carioca, machos e fêmeas da geração 2016 foram à pista para apontarem se terão ou não chances nas provas de fevereiro. 

E dois animais desde já se mostram favoritos para o Grande Prêmio Estado do Rio de Janeiro (G1) e Grande Prêmio Henrique Possolo (G1), Mais Que Bonita e Royal Ship. 

Melhor entre as potrancas:

Com nove competidoras alinhando no Grande Prêmio Mariano Procópio (G2), Mais Que Bonita sobrou na turma. Desde a largada ela corria fácil e com Henderson Fernandes tranquilo em seu dorso. 

Na entrada da grande curva, Mais Que Bonita assumiu a ponta de golpe, deixando para trás Helquis e Raquel’s Story. Entrou na reta final com três corpos de vantagem. E dali em diante nunca mais foi ameaçada. 

Helquis vinha na segunda colocação, recebendo os ataques de Quick’n Easy. Lá na frente, Mais Que Bonita confirmava sua liderança na geração. Helquis ficou com a dupla, sendo acompanhada no placar remunerado por Quick’n Easy, Olympic Justice e Garrucha Lerap.

De criação e propriedade do Stud Eternamente Rio, Mais Que Bonita é uma filha de Agnes Gold e Feia Que Dói (Scat Daddy). Foi apresentada por Luiz Esteves e assinalou 1’36″43 para os 1.600 metros na grama pesada com cerca móvel de 6 metros. 

Máquina paranaense: 

Luiz Esteves também apresentou o vencedor da preparatória dos machos, o Grande Prêmio Frederico Lundgren (G2). O potro paranaense Royal Ship venceu sua quarta carreira consecutiva, sendo a segunda clássica. 

Hall Pass manteve a ponta durante toda a primeira metade da prova, acompanhado de perto por Royal Class. Na segunda metade da grande curva, o defensor do Stud Happy Again emparelhou com o ponteiro, vindo dar carga na reta final. 

E a briga foi bonita até os 400 metros finais, quando Royal Ship dominou a prova. Dali em diante ele começou a abrir distância, deixando excelente impressão para o Grande Prêmio Estado do Rio de Janeiro (G1). 

Hall Pass fiocu com a dupla. Gold Force, Viés de Alta e Principe VI fecharam o placar remunerado. Filho de Midshipman e Bela Val (Val Royal), Royal Class é de criação do Haras Belmont Ltda e de propriedade do Stud Happy Again. Foi pilotado por Herderson Fernandes e assinalou 1’35″73 para os 1.600 metros.