O que esperar da craque Jolie Olímpica a partir de agora?

Leopoldo Scremin

 Quando muitos viram a potranca Jolie Olímpica inscrita em uma prova de 1.100 metros nos Estados Unidos, o Cienegas Stakes (G3), com certeza acreditavam em uma derrota. 

O melhore cavalo/égua do Hipódromo da Gávea aos dois anos se destacou na milha, então naquela distância seria muito difícil ela ter um debut digno de sua categoria. 

O que muitos não conheciam era a qualidade de Richard Mandella, treinador da Fox Hill Farm e que tem uma linda história com os brasileiros, começando lá atrás com o paranaense Sandpit. 

Jolie Olímpica correu o que todos esperávamos na milha, porém nos 1.100 metros. Além da vitória na estreia em prova de Grupo 3, a potranca brasileira bateu o recorde da distância em Santa Anita Park. 

Agora o que esperar de Jolie Olímpica? Vitórias? Óbvio! Mas em que distância. O valor que os velocistas recebem nos Estados Unidos é muito grande, tanto em campanha quanto na reprodução. Será que a brasileira tentará distâncias maiores? 

Vale lembrar que o último grande craque nacional que confirmou as espectativas foi Bal a Bali, que saiu da distância dos 2.400 metros no Brasil para estrear lá em 1.600 metros. As grandes vitórias dele foram nesta distância e não na “milha e meia”. 

No caso de Bal a Bali, ele já era recordista da milha na Gávea. Então a redução de distância não alterou sua performance. Resta saber – e especular – se Jolie Olímpica será apresentada na milha ou ficará seguindo campanha como velocista. Claro que, assim como demonstrou no último sábado, ela com certeza se destacará independente da distância.