Dois produtos especiais, cujos lançamentos demarcam os emblemáticos 90 anos da Cooperativa Vinícola Garibaldi, foram apresentados no dia 22 de janeiro, quando a marca celebrou, em festa virtual, seu aniversário. O vinho Garibaldi Reserva 90 Anos e o espumante Garibaldi 90 Anos Extra-Brut trazem a essência da inovação perseguida pela vinícola no preparo de cada nova bebida e serão, primeiramente, distribuídos para as 420 famílias associadas à cooperativa como um ato de gratidão e reconhecimento ao trabalho executado por elas no campo.
A partir do lançamento, o consumidor estará recebendo as limitadas edições para experimentar o que, habitualmente, cada rótulo da casa traz na essência: paixão, qualidade e pioneirismo.
O primeiro vinho nobre
O Garibaldi Reserva 90 Anos é o primeiro vinho nobre elaborado pela marca – isso significa dizer que ele está na categoria dos que apresentam mais de 14,1% de álcool natural. Esse assemblage combina quatro variedades viníferas tintas, Tannat predominantemente (60%), além de Merlot (20%), Marselan e Ancellotta, ambas com 10% cada.
Foi um trabalho intenso, que começou nos vinhedos para que as uvas utilizadas atingissem sua maturação fenólica completa, com taninos maduros e alta concentração de açúcares, que permitiu a elaboração de um vinho nobre. Na elaboração, explica o enólogo chefe da casa, Ricardo Morari, foram empregadas modernas técnicas de vinificação, controlando a maceração com as cascas, realizando a délestage (separação das sementes durante o processo de maceração com as cascas) e controlando a temperatura de fermentação para que todos os componentes concentrados na uva pudessem ser extraídos com o máximo de intensidade e qualidade.
O Garibaldi Reserva 90 Anos foi produzido em série limitada – 2,5 mil garrafas numeradas.
Espumante ficou 18 meses em autólise
O trabalho para elaborar o espumante também foi intenso. E extenso. O Garibaldi 90 Anos Extra-Brut foi produzido com uvas Chardonnay (85%) e Pinot Noir (15%) pelo método Charmat Longo, no qual a segunda fermentação (ou Tomada de Espuma) foi realizada em autoclaves, permanecendo em autólise (contato do espumante com as leveduras) por 18 meses.
Tudo isso sob uma temperatura controlada a 12°C e mantendo agitação constante para que as leveduras permanecessem em suspensão e o processo de autólise fosse ainda mais intenso. “Utilizamos uma baixa dosagem final de açúcares, caracterizando um Espumante Extra-Brut, todavia o longo tempo de autólise aportou no espumante uma maior concentração de aminoácidos naturais das leveduras, deixando-o cremoso e equilibrado”, diz Morari.
As uvas utilizadas foram selecionadas ainda nos vinhedos, em busca do equilíbrio entre açúcares e acidez, a fim de preservar frescor e intensidade. Os vinhos base de Chardonnay e de Pinot Noir foram elaborados separadamente, com prensagem suave buscando a extração apenas do primeiro mosto (mosto flor), que apresenta melhor conteúdo ácido e de açúcares, sem a extração de polifenóis. A primeira fermentação foi realizada à baixa temperatura, preservando a intensidade e fineza aromática, sendo depois levado para a tomada de espuma.