Empresas que não aderirem ao parcelamento especial da Receita Federal até 30 de setembro podem ser excluídas do Simples Nacional. A medida pode elevar significativamente a carga tributária e comprometer a sobrevivência de pequenos negócios.

O Simples Nacional é o regime tributário que concentra até oito tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia de pagamento, utilizado por milhões de micro e pequenas empresas, incluindo os MEI. A exclusão significa enfrentar maior burocracia, aumento de custos contábeis e perda de competitividade.

Segundo a contadora e educadora de negócios Glória Maria Fernandes, fundadora da ACONTREC Contábil, o impacto pode ser severo. “A exclusão do Simples pode dobrar a carga tributária em alguns setores, além de gerar risco de fechamento de empresas e perda de empregos”, afirma.

Ela reforça a urgência do prazo: “Estamos falando de um prazo que pode mudar o destino de milhares de empresas. Regularizar não é apenas pagar impostos, é garantir sobrevivência em um cenário brasileiro de economia desafiadora”.

Para evitar a exclusão, os empresários devem quitar ou parcelar os débitos em aberto. A especialista recomenda buscar orientação contábil o quanto antes, já que cada caso tem particularidades e o processo pode levar tempo.