Divulgação/Wolfsburg – O polonês Nowak: ele faleceu em 2005

Como comemoração aos 96 anos do Athletico Paranaense, comecei a listar os 96 melhores jogadores da história do clube. E, ao longo da tarefa, percebi que vários bons jogadores ficariam de fora. Seria injusto e arriscado.

“Como você faz uma lista com 96 e esquece do fulano?”

Esse questionamento ficou povoando a minha cabeça e parti para outra linha.

Para fugir da tradição da seleção dos melhores da história, apelo hoje para a seleção dos gringos.

O time ficaria com essa cara:

Viáfara
Sanguinetti, Baloy, Pavez e Marin
Lucho González, Nowak, Matosas e Ferreira
Guerrón e Marco Rubén

LATERAL IMPROVISADO
O único lateral-direito estrangeiro que conseguiu achar na história do clube foi o português Pereirinha, que teve passagem apagada pelo clube. Com isso, preferi improvisar o uruguaio Sanguinetti, do Furacão de 49, nessa posição. Não tive a oportunidade de ver vídeo, mas li relatos sobre o jogador. Tudo indica que poderia se destacar ali, pelo bom passe, inteligência tática e disposição física.

ZAGA
Outra dificuldade é encontrar dois zagueiros gringos. Baloy tem uma carreira sólida, mas foi irregular no Athletico em 2005 (fez alguns bons jogos e outros ruins). Vilches sempre foi um zagueiro discreto, mas muito seguro. Quase não falhou, mas pouco se destacou. A outra opção seria Vanegas. Alguns colocaria até Nowak ali. Mas o polonês, que jogou em 1996 e 1997 no clube, não gostava de atuar na defesa. Ele revelou isso para a reportagem do Bem Paraná (na época, chamado de Jornal do Estado). A especialidade dele era atuar como médio-centro (posição vulgarmente chamada de segundo volante no Brasil).

MEIO-CAMPO
No meio-campo, sobram opções. Lucho é uma lenda viva do futebol. Nowak sempre foi um jogador sólido, inteligente taticamente e com boa técnica. Já seu conterrâneo Piekarski tinha outras prioridades e acabou decepcionando aqui no Brasil. Matosas (nascido na Argentina e naturalizado uruguaio) entra na seleção pelo brilhante desempenho 1995, ano que marcou a revolução no Athletico. Para completar, o meia David Ferreira, que manteve o time vivo nos piores anos da Era Petraglia. Deixo aqui a menção honrosa para o uruguaio Ligüera, que foi bem em 2012. O espanhol Mérida mostrou qualidade em alguns momentos, mas seu estilo de jogo não combinava com a equipe naquele ano (2013-14). É o caso também de Julio dos Santos, com habilidade e visão de jogo incontestáveis, que com características que não se encaixavam no padrão tático do período (2008 e 2009).

ATAQUE
No ataque, Marco Rubén não precisa de apresentações. E Guerrón teve momentos de furacão no Athletico. Só não brilhou mais porque pegou um período turbulento, com trocas ‘bizarras’ de técnico e muita confusão no departamento de futebol.

LISTA INACABADA COM OS MELHORES DA HISTÓRIA
Sicupira
Caju
Kleberson
Alex Mineiro
Jackson
Cireno
Nilo Biazzetto
Marreco
Kleber Pereira
Bruno Guimarães
Renan Lodi
Sanguineti
Cocito
Djalma Santos
Flávio ‘Pantera’
Bellini
Washington
Assis
Paulo Rink
Oséas
Marcelo Cirino
Nilson Borges
Jadson
Fernandinho
Santos
Alberto
Adriano Gabiru
Alessandro
Gustavo Caiche
Igor
Nem
Fabiano
Carlinhos Sabiá
Valdir
Marolla
Laio
Rui
Alan Bahia
Lucas
Kelly
Luizinho Netto
Ricardo Pinto
Gottardi Jr
Nowak
Marcão
Paulo André
Thiago Heleno
Lucho González
Nikão
Paulo Baier
Nivaldo
Reginaldo ‘Cachorrão’