A segunda vaga do Senado “é do Ratinho”, diz Bolsonaro em Londrina

Jair Bolsonaro disse que vai apoiar o atual deputado federal Filipe Barros ao Senado e que “a segunda vaga é do Ratinho”

Martha Feldens
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Bolsonaro com Filipe Barros na Expo Londrina. Foto: Gabriel Mendes/Comunicação Filipe Barros

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta sexta-feira em entrevista coletiva na abertura da Expo Londrina que vai apoiar o atual deputado federal Filipe Barros (PL) ao Senado e que “a segunda vaga é do Ratinho”. O governador Ratinho Junior (PSD), que já admitiu que tem um projeto de concorrer à sucessão do presidente Lula (PT), recebeu Bolsonaro em almoço no Palácio Iguaçu, antes da viagem a Londrina, e divulgou o encontro por meio da Agência Estadual de Notícias, com uma foto de todos os presentes ao evento e informações que teria repassado ao ex-presidente sobre as realizações do governo do estado.

Na entrevista coletiva em Londrina, o ex-presidente disse que estava muito feliz por voltar à cidade e não escondeu a vontade voltar à presidência. “Agradeço o convite do prefeito, do presidente, do Ratinho. Fico feliz de voltar e encontrar com o povo, falar alguma coisa. Muita saudade e vontade de um dia voltar a servir a minha Pátria, no lugar que ocupei até há pouco tempo”.

Perguntado sobre como estaria o seu apoio ao deputado Filipe Barros, que pretende concorrer ao Senado, e ao governador Ratinho Junior na eleição do ano que vem, Bolsonaro respondeu: “Está caminhando, né? O Filipe Barros, do nosso partido, está certo. A outra vaga é do Ratinho. E o resto a gente vê depois”. O ex-presidente não fez qualquer menção à pretensão do governador de concorrer a presidente.

Em seguida Bolsonaro foi questionado sobre o processo que corre contra ele no STF por tentativa de golpe e a sua tentativa de reverter a inelegibilidade determinada pelo TSE. “Eu estou inelegível por quê? Porque eu falei com embaixadores? É perseguição ou não é? É perseguição. Eu vou esperar um pouco mais e tenho certeza de que o Parlamento vai dar a resposta para a anistia desses que estão presos e também no futuro à questão política”, afirmou.

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