
O deputado estadual Arilson Chioratto (PT) vai reassumir a liderança da oposição na Assembleia Legislativa na legislatura que se inicia em fevereiro. Ele substitui Requião Filho, também do PT, que liderou a bancada oposicionista em 2023 e 2024. Arilson Chiorato (PT), diz que assume o seu compromisso firme de confrontar as políticas do governo atual, vistas como prejudiciais. “Encaro novamente esta liderança com o objetivo de desafiar o desmonte do patrimônio público e lutar pela justiça social em nosso estado,” disse Chiorato, que foi líder na legislatura anterior à de Requião Filho.
Requião Filho faz um balanço de seu período como líder da oposição. “Estive na linha de frente contra a corrupção e a privatização indiscriminada de recursos estaduais, lutando para que a população seja respeitada”, afirmou Requião Filho. Ele criticou com rigor a venda de empresas estatais, como a Copel, Ferroeste e Celepar, além de enfatizar que a medida limita o acesso da população a serviços essenciais.
Arilson Chioratto e Requião Filho preparam a liderança da oposição para o que eles preveem que seja um período turbulento. Requião Filho reflete sobre os desafios enfrentados e a importância dos deputados desempenharem seu papel de fiscalização. “Os esforços que dedicamos nos últimos dois anos estabeleceram uma base sólida para enfrentar os desafios futuros. Devemos continuar defendendo a transparência e combater políticas que ameaçam a nossa sociedade”, disse.
Chiorato reforça essa visão e destaca sua prontidão para enfrentar os obstáculos à frente: “Estamos em um ponto crítico onde a defesa incansável de nossos princípios é mais necessária do que nunca. Seremos vigilantes na proteção da educação pública e na garantia de tratamento justo para nossos servidores. Nosso compromisso é inabalável em garantir que cada ação do governo seja minuciosamente fiscalizada para proteger os interesses do povo paranaense.”
A bancada de oposição na Assembleia Legislativa do Paraná é pequena. Tem os sete deputados do PT, o deputado Goura, do PDT e eventualmente conta com votos de deputados de partidos que, embora façam parte da coligação que elegeu o governador Ratinho Junior, votam com a oposição. Mas não tem passado de 13 votos na casa.
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