Comissão de Regulamentação da IA debate governança da inteligência artificial

Martha Feldens
luísa canziani comissão IA da Câmara foto Bruno Spada

Deputada federal Luísa Canziani. Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Presidida pela deputada paranaense Luísa Canziani (PSD), a Comissão Especial sobre IA (Inteligência Artificial) da Câmara dos Deputados faz audiência pública na próxima terça-feira (15) para discutir a estrutura de governança da IA. O debate foi pedido pelos deputados Gustavo Gayer (PL-GO), Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) e Vitor Lippi (PSDB-SP) e pelas deputadas Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Adriana Ventura (Novo-SP), Luizianne Lins (PT-CE) e Camila Jara (PT-MS).

Na lista de convidados para a audiência pública sobre governança de IA, estão a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; o diretor-presidente da ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), Waldemar Gonçalves Ortunho Júnior; Isaac Sidney Menezes Ferreira, presidente da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos); João martins da Silva Junior, presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura); Glauce Carvalhal, diretora jurídica da CNSeg (Confederação Nacional das Seguradoras); Pedro Lucas Pereira Araújo, assessor da Superintendência Executiva da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações); Antônio Marcos Fonte Guimarães, consultor do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central; e Fabro Steibel, diretor executivo do ITS (Instituto de Tecnologia e Sociedade).

A comissão especial tem 33 deputados de diferentes partidos e foi criada para debater o Projeto de Lei 2338/23, já aprovado pelo Senado, que regulamenta o uso da inteligência artificial no Brasil.

Nessa audiência pública da semana que vem, a deputada Adriana Ventura pretende focar a discussão no equilíbrio entre segurança regulatória e estímulo à inovação. Ela teme que exigências excessivas possam desestimular o empreendedorismo. Nesse contexto, a parlamentar propõe avaliar a inclusão de sandboxes regulatórios no projeto. Esses mecanismos funcionam como um laboratório normativo, avaliando impactos antes da aplicação de um regime jurídico definitivo. As informações foram divulgadas na Agência Câmara.

Leia também: Tarifaço de Trump: no Paraná, políticos de esquerda condenam; de centro, silenciam; e ala bolsonarista põe culpa no governo