
Por 4 votos contra 3 o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Curitiba decidiu pelo arquivamento da denúncia contra o vereador Eder Borges (PL) pela prática de nepotismo. A denúncia foi feita pela vereadora Giorgia Prates (PT), com base em reportagem publicada pelo site The Intercept Brasil, que afirma que Eder Borges emprega em seu gabinete Vitoria Lauren, filha de sua mulher, Andreia Gois Maciel. Eder Borges nega o relacionamento.
Os votos pelo arquivamento do processo contra Eder Borges no Conselho de Ética vieram dos vereadores Bruno Secco (PMB), Guilherme Kilter (Novo), Rafaela Lupion (PSD) e Toninho da Farmácia (PSD). Os contrários foram de Angelo Vanhoni (PT), Laís Leão (PDT) e Lórens Nogueira (PP), que é o presidente do Conselho de Ética.
Laís Leão (PDT) foi a primeira a votar e, antes de seu voto pelo prosseguimento do processo, disse que “cabe ao Conselho de Ética preservar a credibilidade da Câmara e a população espera que o Conselho se debruce sobre as demandas que chegam até aqui”.
Nos votos a favor de Eder Borges, só Brunno Secco deu detalhes do que o levou a votar pelo arquivamento. “A declaração que comprova não vínculo conjugal eu achei extremamente contundente. Então eu voto pelo arquivamento”, disse.
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