A executiva nacional da Federação Solidariedade PRD esteve em Curitiba nesta terça-feira (2), para consolidar a união entre as duas agremiações no Paraná. Os presidentes nacionais do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, e da Federação Solidariedade/PRD, Ovasco Resende, tiveram reuniões com o governador Ratinho Júnior e com o presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Curi. Na pauta, a formação da Federação Solidariedade/PRD e a organização da nova executiva estadual, que fará a preparação para as eleições de 2026. Segundo Ovasco, presidente nacional da federação, “esse movimento fortalece os partidos no Congresso Nacional e melhora as condições de todos os candidatos aptos a disputarem as eleições em 2026”.
Nos encontros de Curitiba, ficou definido que o presidente da Federação partidária no Paraná será o Delegado Francischini, atual presidente estadual do Solidariedade. Ricardo Franco, que preside o PRD no Paraná, será o vice-presidente estadual. Para o deputado Federal Paulo Pereira da Silva, “a nova Federação vai ampliar a bancada de Deputados Federais da Federação na Câmara dos Deputados”.
O critério para a escolha da mesa executiva foi a votação atingida nas últimas eleições. O Delegado Francischini foi o deputado estadual mais votado da história do Paraná. E Ricardo Franco é uma das candidaturas com grande apoio no PRD.
Francischini será novamente candidato a deputado federal em 2026. “É uma honra para mim presidir a Federação no Paraná. Precisamos fortalecer candidatos em 2026 que tenham experiência e, acima de tudo, vontade de lutar pela democracia no Brasil. Vivemos um momento delicado, onde o Congresso Nacional está precisando de profissionais de resultado”, disse ele.
A federação está sendo criada a partir da parceria política entre os partidos Solidariedade e PRD. O novo partido Solidariedade uniu-se ao PROS e agora aliou-se ao PRD, partido criado a partir da fusão do antigo PTB com o Patriotas. A federação partidária é uma reunião de partidos que tem como objetivo permitir a atuação unificada das legendas em todo o país. A única obrigatoriedade é de permanecerem juntas em um mesmo bloco por pelo menos quatro anos.
Leia também: Senado aprova projeto que flexibiliza Ficha Limpa, mas exclui brecha para Bolsonaro