O deputado federal Filipe Barros (PL) emitiu nota oficial comentando a inclusão de seu nome no inquérito de Eduardo Bolsonaro (leia a matéria aqui). Segundo o deputado, ele foi a Washington em maio na condição de presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa nacional da Câmara dos Deputados e teve reuniões com seus “homólogos” do Congresso do Estados Unidos. “É um equívoco colossal querer vincular a missão oficial na qual estive a sanções econômicas”, disse Filipe Barros na nota sobre sua viagem aos Estados Unidos.
Filipe Barros esteve com Eduardo Bolsonaro em Washington em meados de maio. No dia 14 de maio ele publicou no seu perfil no Instagram um vídeo em que aparece com Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo. Eles falam e apresentam fotos de encontro que tiveram com o deputado republicano Corey Mills, da área de Inteligência e Assuntos Internacionais do Congresso norte-americano. E Paulo Figueiredo cita um “trabalho de formiguinha” de levar informações sobre o Brasil aos Estados Unidos. Veja a publicação aqui.
Veja a íntegra da nota de Filipe Barros sobre sua viagem a Washington em maio.
“Embora até o momento não tenha sido citado formalmente no inquérito em questão e a inclusão de meu nome não me torne automaticamente investigado, esclareço que fui aos Estados Unidos em missão oficial da Câmara dos Deputados autorizada pela Presidência da Casa.
Na ocasião, me reuni oficialmente com meus homólogos – presidente do Comitê de Relações Exteriores e presidente do Subcomitê de Inteligência da Câmara dos Representantes.
Aliás, tratou-se da primeira vez que o presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (Credn) da Câmara dos Deputados do Brasil foi recebido formalmente pelo Congresso Americano.
É um equívoco colossal querer vincular a missão oficial na qual estive a sanções econômicas que, por sua vez, resultam do alinhamento de Lula a autocracias do Eixo do Mal e sua notória e lamentável repulsa ao governo Trump.
Isso não passa de ficção para tentar destruir a reputação de meu trabalho no comando da Credn, além de ser um ataque à própria Comissão de Relações Exteriores e, ainda mais grave, uma clara tentativa de criminalizar a atividade do Parlamento.”