Documento obrigatório para o registro de candidatura majoritária no TRE, o plano de governo normalmente mobiliza boa parte da equipe de uma campanha eleitoral. E esse trabalho já começa na pré-campanha, porque demanda tempo, sobretudo para chapas com a participação de mais partidos. É o caso da pré-candidatura do deputado Luciano Ducci, do PSB, que tem o apoio dos três partidos da Frente Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) e deve contar ainda se coligar com o PDT do deputado estadual Goura. Homero Giacomini, que por 13 anos ocupou cargos de secretário na gestão municipal, nas administrações de Cássio Taniguchi, Beto Richa e do próprio Ducci, coordena esse trabalho na frente ampla e organiza todo o conteúdo que vai compor o plano do futuro candidato.
Giacomini trabalha diretamente com os coordenadores dos partidos da aliança. São cinco coordenadores, incluindo ele próprio, pelo PSB. “O que eu faço é sistematizar as propostas no plano de governo”, explica. O resultado deverá ser uma série de documentos com um mesmo conteúdo, mais ou menos resumido, de acordo com a necessidade. Para o registro no TRE, sairá uma versão mais resumida. Para subsidiar o candidato em situações específicas, como debates, por exemplo, outras versões. E uma cartilha abordando todo o plano para ser veiculada no site de campanha.
O plano é baseado em 15 pontos mais importantes (saúde, educação, segurança, transporte e outros) e recebe contribuições também de sindicatos, categorias profissionais e segmentos da sociedade. Também tem uma abrangência territorial, com ideias para cada uma das regionais do município. Tudo o que vai sendo agregado ao texto passa por aprovação do pré-candidato periodicamente. “Em linhas gerais, o que vai sendo incluído no texto tem a ver com quem precisa mais”, diz Giacomini sobre o plano de governo de Ducci.
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