Uma discussão de bar que se transformou em tragédia. Morreu hoje (1) de manhã Antonio Carlos Antunes, o homem que foi baleado na sexta-feira (26) à noite dentro de um bar em Curitiba, o BarBaran. Um bar muito querido, usado para confraternizações, lugar de ir com a família e os amigos. Antonio Carlos estava lá com a família.
Uma discussão no banheiro virou uma briga física e um policial de folga, que foi armado ao bar, acabou atirando. Uma vida que se foi por uma besteira.
Eu imagino a dor dessa família, que saiu para se divertir e voltou de luto. O policial já alegou legítima defesa, que foi aceita na hora pelos que atenderam a ocorrência. Mas vamos convir que é uma legítima defesa desproporcional, né? Um armado e outro desarmado. Se os dois estivessem desarmados, talvez depois de uma troca de socos alguém viria apartá-los e tudo ficaria resolvido.
Mas ir armado ao bar beber não é uma escolha racional. A própria associações dos bares de Curitiba fez uma campanha com os dizeres “Bebida e arma não combinam. Deixe sua arma em casa se não estiver trabalhando”.
O Barbaran, onde tudo aconteceu, também é vítima. Quem portava a arma é alguém que legalmente pode estar armado sempre. Mas será que deve?
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