Em sua participação na sabatina do Sindicato dos Metalúrgicos, nesta terça-feira (3) à noite, o candidato Ney Leprevost (União Brasil) cobrou da prefeitura de Curitiba maior transparência nos gastos públicos. Sem citar nomes, disse que as grandes decisões da cidade em sua gestão serão tomadas pelo prefeito junto com um conselho a ser formado por trabalhadores, empresários e sociedade civil organizada, e não “no grande escritório de um advogado do Centro Cívico”.
Veja o que disse o candidato Ney Leprevost em resposta a uma pergunta sobre transparência:
“Curitiba hoje está muito mal no ranking de transparência. Peço às pessoas que estão nos acompanhando que digitem no Google ‘Curitiba transparência’ e elas perceberão que a prefeitura não prioriza a transparência dos gastos públicos. Nós temos uma previsão orçamentária na cidade de R$14 bilhões para o ano que vem.
Esse dinheiro não é do prefeito, não é do vice-prefeito e também não é dinheiro público, porque dinheiro público não existe. A prefeitura não tem uma máquina que fabrica dinheiro. Esse dinheiro é do contribuinte. É um dinheiro que foi arrecadado porque a prefeitura seguidamente aumentou o IPTU – o aumento do IPTU foi de mais de 300% nos últimos 10 anos.
A prefeitura tem uma indústria das multas. Ela faz arapucas para os motoristas, colocando em uma mesma via pública a medição de velocidade a 30, 60, 40, para fazer pegadinha com donas de casa, com trabalhadores, com motoristas de táxi e motoristas de aplicativos.
Eu vou acabar com a indústria das multas em Curitiba. Nós vamos padronizar a velocidade nas ruas e avenidas que têm radar. E o IPTU só terá aumento no mesmo percentual da inflação do ano.
Nós vamos também criar uma Agência Anticorrupção, para acabar com negócios escusos na gestão pública. Não vai ter espaço para negociata, para malandragem na nossa gestão. As grandes decisões da cidade não serão tomadas no grande escritório de um advogado do Centro Cívico.
As grandes decisões serão tomadas pelo prefeito, junto com um conselho que será formado com representantes dos trabalhadores, dos empresários, da sociedade civil organizada e inclusive da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e do Ministério Público. Nós precisamos fazer com que a gestão seja mais transparente. Temos que combater a corrupção e priorizar os investimentos em saúde, educação e segurança, que são fundamentais para a nossa gente.”
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