Prefeito sem oposição na Câmara é bom para cidade? A Câmara de Curitiba tradicionalmente não faz oposição ao prefeito e isso não deve ser diferente com Eduardo Pimentel, que assume a prefeitura em janeiro. Ele vai ter vida fácil na Câmara, como os seus antecessores.
O PSD, partido de Pimentel, fez 6 vereadores. O PL, que compôs a chapa, fez 4. Podemos, Republicanos e Partido Novo, também da coligação do prefeito, fizeram 3 vereadores cada um.
O PP, que aderiu à candidatura de Pimentel no segundo turno, também elegeu 3 nomes. E o PRD, que era aliado do PP, fez 1. Ainda da coligação vencedora, o MDB elegeu 2 vereadores. Se somarmos esses nomes todos, Pimentel já fica com 25 aliados na Câmara.
União Brasil, que teve candidato próprio, Ney Leprevost, e ficou neutro no segundo turno, também fez 4 vereadores. E o Agir, que era da coligação de Ney, fez 1.
Ainda que todos esses 5 fossem para a oposição, o que não deve acontecer, e se somassem aos demais eleitos fora da coligação vencedora, eles seriam minoria no Legislativo.
O PT elegeu 3; o PDT, 2; o PSD, o PMB e o PSOL, 1 cada. Ou seja, seriam 13 contra 25. Mas a folga de Pimentel pode ser ainda maior.
Para quem governa, é o melhor dos mundos. Todos os seus projetos são aprovados. Mas para a cidade, será que é tão bom?
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