
O prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, informou por meio do seu perfil na rede social X que conversou nesta quarta-feira (23) com o ministro dos Transportes, Renan Filho, sobre a necessidade da retirada do trem de dentro da cidade. Ele citou o acidente que envolveu um ônibus biarticulado com um trem de carga da Rumo na avenida Paraná, no Cabral, que deixou 11 pessoas feridas e assustou toda a região. Leia a notícia aqui.
“O acidente ocorrido na noite de ontem entre um trem e um biarticulado, na Avenida Paraná, no Cabral, reforça a minha preocupação. Tivemos 11 pessoas feridas e 9 delas foram encaminhadas a Hospitais, com ferimentos leves, graças a Deus.
Conversei já hoje cedo com o Ministro dos Transportes, Renan Filho, sobre a necessidade da retirada dos trens de carga que passam pela nossa região central. E essa não é uma demanda de agora. Este ano, eu já fui pessoalmente a Brasília, solicitar isso ao Governo Federal. A nova concessão do Governo Federal vai até 2027, e eu reitero que tenho atuado para que Curitiba seja ouvida sobre esse assunto. Tenho trabalhado muito por isso. E não descansarei.”

Em 8 de abril, o prefeito e o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Maia Neto, se reuniram com Maryane Figueiredo, diretora de Projetos e Obras da Secretaria Nacional de Transportes Ferroviários (SNTF) do Ministério dos Transportes. No encontro o prefeito pediu que o órgão atue para que a empresa responsável pelo transporte ferroviário no Paraná retire as linhas férreas de carga que passam pela região central de Curitiba. Concessionária e governo federal discutem a renovação antecipada da concessão, que vai até 2027.
Pimentel tem feito essa reivindicação no conjunto de outros pedidos ao governo federal para apoio à questão viária e do transporte dentro de Curitiba. Além da retirada dos trilhos de trem, Pimentel entende que o governo federal deve ajudar a subsidiar o transporte gratuito dos idosos.
Em Curitiba, idosos com mais de 65 anos têm o direito de viajar sem pagar a passagem nos ônibus, desde que sejam cadastrados na Urbs e portadores do cartão-transporte. Em 2024, o orçamento municipal previu um gasto do município de R$ 60 milhões com essa gratuidade. Já existe a previsão legal de que o governo federal repasse subsídios aos estados e municípios para a cobertura desses custos.