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Depois de algumas discussões agressivas e com muitas ofensas, a Assembleia Legislativa pode ter agora um Código de Ética. Um projeto da direção da Assembleia já foi apresentado aos deputados e deve começar a ser votado na segunda-feira que vem.

O código prevê um rigor maior com quem fizer discursos ou praticar atos considerados ofensivos. Tem desde a suspensão de prerrogativas, como falar na tribuna do legislativo, por exemplo, até a perda do mandato por quebra de decoro.

A verdade é que o clima nos nossos legislativos tem esquentado, e muito. E a escalada da violência verbal é maior sobre as mulheres. Foi assim no episódio que gerou essa reação na Assembleia do Paraná.

Mas acontece também na Câmara de Curitiba. Ontem, a vereadora Camila Gonda foi duramente atacada por um colega, com comentários misóginos ofensivos. Ele chegou a dizer que a vereadora “só aparece no salto”.

Ontem também no Senado Federal, a ministra Marina Lima acabou se retirando de uma audiência no Senado depois de ser ofendida por dois senadores.

Por essas e outras, esse código de ética da Assembleia Legislativa é muito bem-vindo. Pode não resolver totalmente essa radicalização nos nossos parlamentos, mas com certeza vai coibir excessos.

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