O Sindijor divulgou dia 28, em Curitiba, o resultado da quinta edição do Prêmio Sangue Bom do Jornalismo Paranaense. A cerimônia, apresentada pelo jornalista Hamilton Cezário, ocorreu no auditório do Espaço Cultural dos Bancários e serviu também como um momento importante momento da luta pela ampliação dos direitos na nossa Convenção Coletiva de Trabalho.

O presidente do Sindijor, Márcio Rodrigues, usou a palavra e explicou a necessidade do fortalecimento da entidade sindical, ao falar a propósito da decisão do Sindijor admitir somente no Prêmio Sangue Bom profissionais filiados em dia. Rodrigues enfatizou que iniciativas como o Sangue Bom concorrem para a valorização da categoria, que passa por uma série de revezes, como a queda do diploma, e não encontra nas empresas de comunicação o respaldo necessário. “Ao contrário, há 14 anos não há nesse Estado um reconhecimento por parte dos empresários da área”, disse, lembrando que em todo este período não temos obtido aumento real e que, na negociação da Convenção Coletiva deste ano, os patrões propuseram a implantação de um piso reduzido para o interior do Estado. Antes da entrega dos prêmios, os jornalistas posaram para uma foto segurando a caixinha do Mobilizan – o “remédio” que ativa os profissionais da imprensa a lutar por seus direitos.

Na entrega dos prêmios, foi feita uma homenagem ao jornalista Simon Taylor, um dos que mais inscreveram trabalhos ao longo dos cinco anos da competição e o único a registrar obras na categoria Artes este ano. Ele também recebeu todos os prêmios na categoria Página Diagramada. Além de certificado e troféu, os jornalistas que obtiveram o primeiro lugar em cada categoria receberam um exemplar do livro “1808”, de Laurentino Gomes, ofertado pela apoiadora Livrarias Curitiba.

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