
O empreiteiro Rogério Totzek sempre gostou de experimentar na cozinha, principalmente criando pimentas. Há alguns anos, ele trabalhava como terceirizado de uma grande empresa brasileira e levava suas criações para incrementar a comida servida na cantina local. Os amigos de trabalho experimentaram as pimentas, gostaram muito e começaram a fazer encomendas, e Rogério passou a lucrar com suas conservas. Veio o desemprego e o que era apenas diversão acabou se tornando também sua principal fonte de renda
Logo, ele abriu a Pimenta e Cia, em Curitiba (PR), pequena empresa que está em pleno crescimento nos atuais tempos de pandemia e de crise econômica. “Depois que saí, comecei a fabricar para os funcionários da própria empresa. Vendi nosso carro e comecei a investir ainda mais nas conservas. Fui aumentando o número de clientes e hoje também vendo para o comércio e empresas”, destaca Rogério, que fabricava suas receitas na cozinha do seu apartamento, e depois comprou um container marítimo e instalou-o no terreno da casa da sua mãe, no qual passou a fazer os produtos e conseguiu aumentar a produção.
Atualmente, a Pimenta e Cia fabrica uma lista de deliciosos produtos – caponata de berinjela, o carro-chefe da empresa, sugo, pepino agridoce, abacaxi com pimenta, tomate pelado, pesto, pimenta dedo de moça, alho, pimenta jalapeño, cebola caramelizada, molho de pimenta, geleia de pimenta defumada, além da conserva de champignon. “Pesquisei e aperfeiçoei a fabricação dos produtos, como conservar melhor. Também analisei o quanto o mercado gastronômico era carente de produtos que tivessem maior tempo de validade para facilitar o dia a dia na cozinha, mas com características saudáveis. Nossas conservas não têm corantes, conservantes artificiais ou qualquer aditivo químico, é tudo natural, e com muito sabor”, diz o microempresário, que fabrica tudo sozinho, além de organizar os pedidos e fazer as entregas.
A produção mais do que dobrou no período pandemia, a partir de março deste ano. Rogério investiu em mídias sociais, o que aumentou o número de clientes. “As pessoas estão passando mais tempo em casa e começaram a cozinhar mais, experimentar novas receitas, e também querem se dar o luxo de comer bem. E nossos molhos são um ótimo complemento, algo diferenciado, pois focamos muito na qualidade do que fabricamos, não abrimos mão de produtos de primeira. Quem experimenta, sempre volta a comprar”, revela.
A procura pelas conservas da Pimenta e Cia continua aumentando também no comércio da área de alimentação de Curitiba. “São produtos excepcionais. O primeiro que provamos foi a caponata e já ficamos fãs logo de cara. Depois, fomos provando e inserindo outros itens no nosso negócio e todos mantém a mesma qualidade. Sem falar na apresentação. Sem muita invenção mas sempre gera elogios”, diz Bruno Fernandes da Silva, sócio da casa de carnes Boi Nobre, primeira empresa a fazer parceria e fechar contrato para ter produtos da Pimenta e Cia com sua marca própria. “Confiamos tanto no trabalho do Rogério que iniciamos essa parceria e foi sucesso total. Todos os feedbacks que recebemos são positivos” confirma Bruno.
Rogério Totzek destaca que conseguiu provar que estava certo em seu sonho de ter o próprio negócio e ainda trabalhar com algo que lhe dá o maior prazer em fazer. “Minha cozinha não comporta mais os pedidos. Preciso contratar funcionários e devemos abrir uma fábrica nos próximos meses. Já temos pedidos de cidades de outros estados e também estão nos procurando com propostas de sociedade”, confirma ele, que já está elaborando novos para ampliar a oferta da Pimenta e Cia.
Pimenta e Cia
www.conservaspimentaecia.com.
Instagram – @conservaspimentaecia
via assessoria