Campo Largo registrou recordes de consumo de energia elétrica neste inverno. Segundo a Cocel, o consumo recorde ocorreu durante os dias de frio intenso e foi impulsionado pelo uso de aquecedores, condicionadores de ar e chuveiros elétricos.
O consumo de energia em Campo Largo registrou quatro grandes picos nas últimas semanas, nos dias 25 e 26 de junho, 02 e 03 de julho. O recorde histórico de consumo foi no início da noite do dia 25/06 – entre 18h45 e 20h15 houve aumento de mais de 5% na demanda de energia máxima que já havia sido utilizada no município, o que equivale à demanda de uma indústria de grande porte.
O assessor de planejamento de mercado e regulação da Companhia Campolarguense de Energia (Cocel), Carlos Conrado Krzyzanovski, explica que nunca na história de Campo Largo foi consumida tanta energia ao mesmo tempo como ocorreu neste dia (25/06). Krzyzanovski destaca que o aumento exige atenção especial na operação e manutenção de equipamentos da rede de distribuição, como subestações.
O ponto em comum das quatro datas com aumento significativo no consumo foi o frio intenso. Conforme dados divulgados pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), em 25 de junho foi registrada a menor temperatura do ano no Estado. Tanto é que, nesta data, Curitiba e Região Metropolitana registraram as primeiras temperaturas negativas desde 2021, com a sensação térmica ainda menor.
O uso de aquecedores, condicionadores de ar e chuveiros elétricos na temperatura mais alta são apontados como os responsáveis pelo recorde de consumo de energia. Quanto maior a potência do equipamento, maior o consumo.
Entenda – Alguns modelos de chuveiros utilizados em muitas residências têm até 7500 watts (W) de potência, enquanto aquecedores chegam a ter mais de 2500 W de potência.
“São equipamentos que promovem conforto, mas que também consomem muita energia. É importante, ao adquirir um novo aparelho, que os consumidores estejam cientes sobre o gasto de energia e também estejam atentos às instalações elétricas, pois se não estiverem adequadas podem ocorrer superaquecimento e curtos-circuitos, além do consumo ser ainda maior”, orienta Krzyzanovski.