Imagem ilustrativa do gene humano

Você já se perguntou por que algumas pessoas emagrecem com facilidade, enquanto outras não veem resultados mesmo com dietas restritas? A resposta pode estar na genética. Afinal, cada pessoa possui um código genético único, e é justamente ele que pode explicar como metabolizamos os nutrientes de maneiras distintas.

Neste post, vamos explorar como as variações genéticas influenciam a digestão e a absorção de carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas e minerais — e como isso pode impactar diretamente sua saúde e bem-estar.

O que são variações genéticas e por que elas importam?

Nosso DNA guarda todas as informações necessárias para o funcionamento do organismo. Pequenas diferenças nesse código — conhecidas como variações genéticas — podem alterar o modo como o corpo responde aos alimentos que consumimos.

Essas variações afetam, por exemplo:

  • A velocidade do metabolismo;
  • A eficiência na digestão de nutrientes;
  • A predisposição a doenças como diabetes e obesidade;
  • A resposta a diferentes tipos de dieta e exercícios.

Portanto, entender essas diferenças pode ser fundamental para ajustar a alimentação às necessidades específicas de cada indivíduo.

Genética e o metabolismo de carboidratos

Um bom exemplo do papel da genética está na digestão dos carboidratos. Enzimas como a amilase, responsável por quebrar o amido em açúcares simples, são codificadas por genes específicos.

➡️ Por um lado, pessoas com variantes genéticas que produzem mais amilase digerem carboidratos com mais facilidade.
➡️ Por outro, quem produz menos pode ter uma digestão mais lenta e maior variação nos níveis de glicose no sangue — fator de risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2.

Consequentemente, uma dieta rica em carboidratos pode afetar essas pessoas de formas bastante diferentes.

Como a genética interfere na metabolização de gorduras

Da mesma forma, a forma como seu corpo armazena ou utiliza a gordura também tem relação com o DNA. Algumas variações genéticas podem:

  • Aumentar a eficiência no uso da gordura como energia;
  • Reduzir a sensibilidade à insulina;
  • Estimular respostas inflamatórias que dificultam a perda de peso.

Esses fatores ajudam a entender por que algumas pessoas acumulam mais gordura mesmo com uma alimentação equilibrada. Por isso, considerar o perfil genético é essencial na construção de estratégias nutricionais eficazes.

Proteínas: síntese e recuperação muscular sob influência genética

Além disso, a metabolização de proteínas — essenciais para a construção muscular e a recuperação celular — também varia de acordo com os genes.

Algumas pessoas têm variantes que tornam o corpo mais eficiente na síntese proteica, favorecendo o ganho de massa muscular e a recuperação após treinos intensos. Isso mostra que o desempenho esportivo também pode estar relacionado ao nosso código genético.

Absorção de vitaminas e minerais: um capítulo à parte

Vitaminas e minerais, embora consumidos em pequenas quantidades, são fundamentais para diversas funções do organismo. E, sim, a genética também entra nessa equação.

Veja alguns exemplos:

  • Variações que dificultam a absorção de vitamina D, prejudicando a saúde óssea e o sistema imunológico;
  • Genes que afetam o metabolismo do ácido fólico (vitamina B9), essencial para gestantes e na prevenção de doenças cardiovasculares.

Portanto, uma deficiência nutricional pode não estar apenas relacionada à dieta, mas também à forma como o corpo processa esses micronutrientes.

Nutrição personalizada: a ciência a favor da sua saúde

Nos últimos anos, o campo da nutrição personalizada tem crescido rapidamente. Com o mapeamento genético, é possível criar planos alimentares ajustados às necessidades individuais, potencializando resultados como:

  • Controle de peso;
  • Prevenção de doenças metabólicas;
  • Otimização da performance esportiva.

Além disso, testes genéticos já podem identificar sua resposta a diferentes tipos de dieta, exercícios e nutrientes. Assim, as estratégias se tornam mais assertivas e eficazes.

Nutrição personalizada: a ciência a favor da sua saúde

Em resumo, as variações genéticas desempenham um papel essencial na forma como nosso corpo reage aos alimentos. Embora o estilo de vida e o ambiente também influenciem o metabolismo, entender o que o seu DNA revela é um passo poderoso rumo a escolhas mais inteligentes e eficazes.

À medida que a ciência avança, a tendência é que dietas e tratamentos personalizados se tornem cada vez mais comuns, proporcionando uma abordagem mais eficiente e individualizada para alcançar a saúde ideal.

Quer descobrir como seu corpo reage aos alimentos com base no seu DNA? Fale com a gente no @scannerdasaude.d e dê o próximo passo rumo a uma vida mais saudável e personalizada.