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Mais de 1/3 da população mundial têm níveis médios de 25(OH)D abaixo do 50 nmol /L, ou seja, possuem insuficiência de vitamina D. Os dados são estudo divulgado em 2013 pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha. Como a maioria das pessoas trabalha em locais fechados e longe da luz do sol, tal deficiência vai atingindo números cada vez maiores.

Outro fator importante para diminuição dessa vitamina em nosso corpo, está relacionado aos altos níveis de cortisol, hormônio do estresse, que acaba “consumindo” grande parte dela. O que muitos não sabem, é que determinadas opções de suplementação disponíveis no mercado, podem não ser absorvidas da maneira adequada e ainda causar problemas. Pessoas que apresentam sintomas como fraqueza, fadiga crônica, depressão, dificuldade para dormir, ansiedade, ossos fracos ou quebrados, sistema imunológico enfraquecido, inflamação e inchaço, devem ser testadas quanto à deficiência da vitamina.

Se você sente os sintomas descritos acima, a primeira coisa a ser feita é o teste laboratorial. Para isso é importante que você solicite ao médico o teste de 25-hidroxivitamina D, conhecido também como teste de 25 (OH) D. Outros testes podem apresentar resultados imprecisos e até mascarar uma insuficiência grave. Atualmente, o teste de 25-hidroxivitamina D, é o mais preciso quanto aos verdadeiros níveis de vitamina D no corpo de cada indivíduo. Quando a reposição da vitamina D, existem algumas opções.

Em casos mais leves de insuficiência, ela pode ser feita através da alimentação, com o consumo de ovos, peixes, cogumelos e leites, por exemplo, além é claro da exposição ao sol. Já em casos mais graves, essa suplementação geralmente é feita através de medicamentos, os mais comuns são os comprimidos ou as gotas. Porém, é aí que mora o problema, já que ambas as opções podem sobrecarregar os rins e prejudicar o seu funcionamento. Muita gente apresenta ou já apresentou quadros como gastrite, úlcera e disbiose (desequilíbrio das bactérias do bem no nosso intestino), o que acaba alterando a absorção de nutrientes pelo intestino delgado, órgão responsável pela absorção dessa vitamina. Por isso, quando tomamos o suplemento por comprimido ou gotas, a absorção não só é prejudicada como temos que dar altas doses dela, na tentativa de que parte seja absorvida e com isso podemos forçar o trabalho dos rins.

Nesses casos a melhor opção é a suplementação sublingual, que é absorvida de forma mais eficaz, podendo ser ministradas doses menores e sem agredir ou comprometer o funcionamento do nosso corpo. Após algum tempo dedicado ao assunto, consegui constatar em pesquisas, que a melhor maneira para se fazer a reposição de vitamina D é por veículos (pastilhas) sublinguais. Dessa forma, a vitamina absorvida vai direto para o sangue sem precisar passar pelo intestino, sem comprometer os rins e podendo ser oferecida ao paciente em doses menores e mais efetivas. 

O que se sabe hoje, é que a vitamina D é um lipossolúvel que fica armazenado no nosso fígado e tecidos adiposos. Ela é um pouco diferente de outras vitaminas, já que o nosso organismo produz a maior parte dela por conta própria, convertendo a luz do sol em substâncias químicas que produzem a vitamina D. Quando raios solares UV-B atingem a pele, uma substância chamada 7-desidrocolesterol é literalmente convertida em vitamina D3. O 7-dehidrocolesterol ou o “colesterol da nossa pele” – semelhante ao colesterol que conhecemos – converte a “pré-vitamina D” e a torna útil na vitamina D3, que às vezes também é chamada “pró-vitamina D”.

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A vitamina D então, viaja pelos rins e fígado na corrente sanguínea e depois é convertida em uma substância biologicamente ativa e utilizável chamada calcitriol. Ela serve também como precursora de um hormônio esteroide, afetando não apenas nossa estrutura esquelética (ossos e articulações), mas também nossa pressão sanguínea, imunidade, humor, função cerebral e ganho de massa magra. Quem sofre com a insuficiência dessa vitamina e não faz a reposição adequada, pode desencadear casos de osteoporose, doenças cardíacas, pressão alta, doenças autoimunes, depressão, insônia, artrite, diabetes, asma, esclerose múltipla, dor crônica, psoríase, fibromialgia, dificuldade de perda de gordura e até mesmo o câncer.