Os manos peludos dos gêmeos curitibanos

Fabiana Ferreira
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Os gêmeos curitibanos José Pedro (à esq.) e Caio Henrique (à dir.), de oito meses, têm arrancado suspiros, elogios e muito engajamento com os vídeos criativos que registram a rotina familiar e momentos de lazer no perfil do Instagram @gemeoscwb Ainda mais quando se juntam ao Milk (à esq.) e a Lola, seus irmãos peludos, como a família considera os cães. Frutos da união da paulistana Anna Gabriella e da curitibana Laura, os gêmeos ainda na barriga já estavam rodeados pela dupla da raça Spitz Alemão. Lola, 12 anos, e Milk, de 10 anos.

Como tudo começou

A família multiespécie começou com a Anna Gabriela e com a Lola, em 2013. No ano seguinte, chegava a Laura seguida pelo Milk e no ano passado os gêmeos completaram esse sexteto.  O processo de adaptação dos cães começou ainda durante a gravidez de Anna Gabriella, quando teve algumas dicas do veterinário da dupla. Um episódio marcante da época foi logo após a fertilização.  Os cães se aproximaram e deitaram na barriga dela como nunca fizeram. Naquele momento, Anna conta que teve a certeza da gravidez, que se confirmaria apenas 14 dias após o procedimento.

Adaptação

A preparação para a chegada do bebês contou com a apresentação das roupinhas do enxoval para os cães e tudo mais que era dos gêmeos. A chegada da maternidade na casa foi bem programada. E os irmãos peludos ficaram com a mãe de Anna e retornaram dois dias depois para serem apresentados aos piás. Dica do veterinário para evitar um possível conflito pelo território, além de a família ressaltar durante toda a gestação sobre a vinda de novos moradores. Quando conheceram os gêmeos foi uma empolgação, os cães puderam cheirá-los para fazerem o devido reconhecimento dos novos integrantes da matilha. Mas ficar pertinho das crianças só foi permitido a partir dos três meses por recomendação do pediatra.

Para sempre ao seu lado

Anna Gabriella conta que em nenhum momento passou pela cabeça da família doar os cães. Que a rotina apesar de intensa e em dobro nos cuidados com os meninos tem sempre espaço para os bichinhos. Basta ter tudo organizado. E a dupla canina, além de muito carinho e cuidado, tem passeios diários e banhos semanais garantidos. Ganharam um guardião, o Milk, sempre alerta quando alguns dos meninos chora. E nem pense em demorar para fazer algo, que ele também começa a “chorar”. A Lola, mais velha e sábia, fica mais na observação.

A atual fase de engatinhar tem exigido mais atenção das mães para ensinar aos piás que não é legal puxar o pelo dos manos peludos e sim fazer carinho.  Uma curiosidade sobre a rotina da família, sem os cães, é que os gêmeos já assistiram a um jogo do Athletico Paranaense (time da Anna) e outro do Paraná Clube (time da Laura). Torço que os meninos façam a escolha certa!

A novidade da vez é que os gêmeos estão passando boa parte do dia fora de casa. Fase de interagir com amiguinhos da mesma espécie. Parece que o Milk, o mais novo, quando o Caio Henrique contou sobre a mudança (foto acima) não gostou nada dessa história. Principalmente quando soube que a escola dos manos não é pet friendly.

Quer conhecer mais sobre a rotina da Lola, Milk e dos gêmeos? Acompanhe o perfil @osgemeoscwb

Fotos: acervo pessoal da família dos gêmeos