Rosnar, latir e morder. Coisa de gente.

Redação Bem Paraná

Depois de ver tantas matérias sobre a humanização de cachorros, resolvi escrever sobre a “cachorrização” dos humanos. Tenho observado ultimamente atitudes caninas da minha parte. Um delas super em alta inspirada na famosa personagem de Adriana Esteves, a Carminha da novela Avenida Brasil. Eu rosno.

Em especial durante as brincadeiras com a minha poodle. Quando ela está se atracando com um osso ou biscoito. Chego pertinho dela e rosno. Ela responde. E me convence que não tenho a menor chance. Mas este desejo, acredito, deve ser comum em muitos de nós, gente de verdade. Quem nunca teve aquela vontade de rosnar ou até mesmo de morder alguém?

Esta aqui é para quem tem cachorro, de preferência aqueles que dão uma humanizadinha básica nos bichos, chama de filho, deixa subir na cama, nada demais… Coisa normal de quem ama o bicho. Quem nunca se jogou no chão e se fingiu de morto? Brincadeira certa lá em casa.

Tem outra coisa que sempre acontece, mas esta eu espero não fazer. Várias pessoas me param na rua para brincar com a Bebel e latem para ela. Ela late e eles latem de volta. Tipo uma conversa. É muito engraçado, mas é bem estranho.

Camila, minha futura colega de profissão, diz que costuma rosnar e latir para a Belinha, outra poodle. “Ela entende!”, diz convicta e garante que não a morde.

Se você se identificou com algumas destas situações, não se preocupe. Nem precisa se consultar com um psiquiatra, muito menos com um especialista em comportamento animal. Eu garanto. Para quem tem ou gosta de cachorro, somos  NORMAIS!!!