Sempre ao seu lado

Redação Bem Paraná

O título da coluna é igual ao nome em português do filme que tem Richard Gere e um cachorro Akita nos papéis principais. É claro que não o assistirei. Porque depois de “Marley e Eu” nenhum filme destes que envolve histórias de cães e seus donos, que por alguma razão se separam, me pega de novo.

Isso me faz refletir sobre esta dura realidade de saber quanto tempo em media um animal tem de vida. Outro dia me perguntaram se eu estaria preparada para conviver pelos próximos 15 anos com a minha cachorra. É claro que sim! Não estou preparada para viver com ela menos que isto.

Educá-los para fazer xixi no lugar certo é o de menos. É só ensinar de pequeno que eles aprendem rapidinho. Manter os passeios diários mesmo com chuva e frio, fácil. Outra questão importante é ter alguém de muita confiança para ficar com o bicho durante as viagens ou coragem para deixá-lo em um hotel.  Esta última eu realmente espero não precisar nunca, pois a viagem com certeza estará comprometida.

Agora cuidar quando estão doentes ou na velhice é que são elas. Ninguém pensa quando compra um filhote que ele vai envelhecer. Com todos os cuidados disponíveis atualmente na medicina veterinária é possível prevenir e tratar muitas doenças. Mas alguns animais têm mais sorte que os outros.

Muitas decisões envolvem a escolha de ter um bichinho. O mais importante é saber se realmente você está disposto a viver para sempre ao lado dele e em qualquer situação.

Este amor até o fim da vida tenho presenciado quase todos os dias. Na vizinhança, uma senhora anda um quarteirão com um poodle médio no colo. Ele, velhinho, com problemas no coração, não consegue andar muito. Então, ela providencia que ele faça xixi todos os dias no seu poste preferido. Não tente entender se você não tem um bichinho em casa.