Geovane Soares foi condenado a 31 anos e 2 meses de prisão pelo atentado contra Camila de Andrade Pires Marodin, que ficou conhecida na mídia como “Trafigata”. O júri popular aconteceu nesta quarta (26) no Centro Judiciário do Ahu, em Curitiba. Apesar de responder a outros processos, neste julgamento Camila estava na condição de vítima.
Camila Marodin e Paulo Sergio Veiga foram alvos de um atentado a tiros em 3 de fevereiro de 2022, quando voltavam do mercado no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba. Na época, ela estava com tornozeleira eletrônica. Camila não ficou ferida, mas o amigo dela teve que ser internado.
Segundo o Ministério Público do Paraná (MPPR), desavenças relacionadas ao tráfico de drogas motivaram o crime. A defesa de Geovane vai recorrer da decisão.
Camila, a “Trafigata”, é apontada como das líderes da organização criminosa chefiada pelo marido Ricardo Marodin, que foi morto na festa de aniversário dos filhos, em novembro de 2021, dois meses antes do atentado contra Camila. Por causa dos três filhos, Camila está em prisão domiciliar. Ela nega que tenha assumido a organização criminosa após a morte do marido.