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PolĂ­cia descobre centro de distribuiĂ§Ă£o de drogas em Curitiba, Sede do MPPR (DivulgaĂ§Ă£o/MPPR)

O jĂºri da mulher acusada de matar filha para ficar com a guarda o neto em 2007 foi adiado. Previsto para ocorrer nesta quinta, 28, foi transferido para 18 de setembro, a pedido da defesa da acusada. A decisĂ£o pelo adiamento, foi publicada pelo JuĂ­zo de Campina Grande do Sul, comarca onde seria realizada a sessĂ£o do Tribunal do JĂºri.


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A mulher denunciada ficou foragida por 17 anos. O caso ganhou repercussĂ£o nacional apĂ³s a histĂ³ria ser noticiada em um programa de televisĂ£o que trata de fugitivos do JudiciĂ¡rio.

Relembre o caso

De acordo com as apurações, a denunciada e o entĂ£o companheiro – este jĂ¡ condenado a 21 anos de prisĂ£o pela participaĂ§Ă£o no crime – foram atĂ© a casa da vĂ­tima, almoçaram com ela e depois cometeram o crime de homicĂ­dio.

A mulher foi morta por asfixia, com um fio elétrico. Os dois esconderam o corpo embaixo da cama e foi encontrado somente dois dias depois. A vítima deixou dois filhos, um menino e uma menina, de 5 anos e 9 meses na época.

Mulher que matou filha ficou foragida por 17 anos

O casal de criminosos ficou foragido por muitos anos. A mĂ£e da vĂ­tima, que agora serĂ¡ julgada, foi presa em maio de 2024, em MarilĂ¢ndia do Sul, no Norte do ParanĂ¡, apĂ³s o caso ser exibido em um programa de TV.

O entĂ£o marido dela foi preso em 2023 em Apucarana. Ele foi julgado pelo Tribunal do JĂºri de Campina Grande do Sul em junho de 2024.

As ações penais contra os dois foram desmembradas, de modo que cada um dos rĂ©us responde a uma aĂ§Ă£o especĂ­fica.

A denunciada serĂ¡ julgada pelo crime de homicĂ­dio triplamente qualificado por motivo fĂºtil, com emprego de asfixia e com uso de recurso que dificultou a defesa da vĂ­tima.

O caso serĂ¡ julgado em Campina Grande do Sul pois o MunicĂ­pio de Quatro Barras, na Ă©poca do crime, integrava a comarca. Pelo MinistĂ©rio PĂºblico do ParanĂ¡, atuarĂ¡ no julgamento a 3ª Promotoria de Justiça de Campina Grande do Sul.