
Adair José Lago, suspeito da morte da mulher Franciele Rigoni, fotografou a esposa pouco antes do crime para revelar a posição dela na casa ao suposto executor do crime Wesley Lopes de Assis. A foto está no inquérito da polícia civil, que indiciou os dois por homicídio qualificado mediante promessa de recompensa, traição e emboscada ou mediante outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima. Eles também devem responder por fraude processual.. Os dois estão presos.
“O que mais chama a atenção é que a vítima estava sorrindo, sem imaginar o que aconteceria com ela. Ele estava planejando a morte da mulher”, disse o delegado de Alto Maracanã, em Colombo, Herculado de Abreu.
No dia 31 de maio, o corpo da vítima foi localizado no banco de um veículo. De acordo com as investigações, na data do crime, o companheiro de Rigoni saiu da casa onde moravam, na RMC, e buscou o segundo envolvido no crime.
“No caminho de volta para a casa eles pararam em um comércio para comprar uma touca e um par de luvas. Na sequência, os dois seguiram até a residência, e o segundo suspeito ficou escondido no banco traseiro do carro até o momento oportuno de entrar na casa e matar a Franciele, que estava deitada no sofá”, relata o delegado da PCPR Herculano de Abreu.
Após o crime, os indivíduos limparam a sala para eliminar o sangue e colocaram o corpo da vítima no banco do veículo, ainda colocaram o tapete da sala no porta-malas. Na tentativa de criar um álibi, o marido da vítima foi deixado próximo a uma loja de materiais de construção, no bairro Atuba, onde fez orçamento de móveis para piscina, e o segundo suspeito seguiu até Quatro Barras, também na RMC, onde tentou queimar o tapete.