
Um ex-funcionário de um posto de combustíveis em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, é alvo de investigação da Polícia Civil do Paraná (PCPR) por causar prejuízo de R$ 338,6 mil ao estabelecimento. O investigado foi indiciado pelo crime de furto qualificado mediante fraude, cuja pena pode chegar a até oito anos de reclusão, além de multa.
Conforme investigação da PCPR, o homem usava o sistema interno de vendas e emissão de notas fiscais para aplicar fraude. O ex-funcionário vendia com pagamento em dinheiro, aplicava descontos de até 99% das notas fiscais e se apropriava da diferença entre o valor real e o valor registrado no sistema. Os golpes ocorreram entre março de 2024 e maio de 2025.
O investigado manipulava o sistema por meio da sua conta pessoal. Ele registrava apenas valores irrisórios como receita da empresa. As fraudes começaram com desvios de R$ 20 e evoluíram para valores que ultrapassaram R$ 38 mil.
“A fraude foi descoberta após um cliente questionar os descontos nas notas fiscais, o que motivou uma auditoria interna por parte da empresa. Após ser confrontado, o investigado negou os fatos e foi demitido por justa causa”, explica o delegado.
Penalizações ao ex-funcionário
A PCPR representou pela quebra dos sigilos bancário e fiscal do investigado, além do sequestro de bens e valores, incluindo o bloqueio de contas bancárias, aplicações financeiras, restrição de venda de veículos e indisponibilidade de imóveis em seu nome. As medidas cautelares foram deferidas pelo Poder Judiciário.
Com a conclusão do inquérito policial e a adoção das medidas judiciais cabíveis, o caso foi encaminhado ao Ministério Público.