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Ministério Público (Foto: Reprodução/ MPPR)

Empresários e servidores públicos foram alvos 23 ordens judiciais por fraudes em licitação e São Tomé, município do Noroeste do Paraná. A ação foi deflagrada nesta terça, 26 de agosto, pelo Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Umuarama do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

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A Operação, que recebeu o nome de Pandora, apura possíveis crimes de associação criminosa, fraude à licitação e peculato praticados no município de São Tomé, no Noroeste do estado. Agentes públicos e empresários são os alvos das medidas judiciais expedidas pela Vara Criminal de Cianorte.

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Foram cumpridos nove mandados de prisão temporária, 14 de busca e apreensão e dois de sequestro de bens, além das determinações judiciais de bloqueios de contas bancárias, imóveis e veículos.

Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos documentos (anotações), oito celulares, cheques, R$ 10.952,00 em espécie e uma arma de fogo irregular.

O material será periciado e analisado, podendo servir como elementos de prova.

Transferências bancárias irregulares de R$ 1 milhão

As investigações realizadas pelo MPPR indicam que parte dos investigados (empresários), enquanto fornecedores do município de São Tomé, realizaram diversas transferências bancárias irregulares a outros dois investigados (um vereador e o irmão de um ex-prefeito). Somadas, essas transferências superam o valor R$ 1 milhão.

A operação contou com a participação da Polícia Civil, através da 21ª Subdivisão Policial de Cianorte.