Júri de delegado que matou mulher e enteada deve se estender até quarta-feira

Redação Bem Paraná com assessoria
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Imagens da câmera de segurança da casa mostra momento que mãe e filha são mortas

Começou nesta manhã de segunda-feira,1º de julho, o júri popular do delegado Erik Busetti. Ele é acusado de matar a esposa Maritza Guimarães de Souza, e a enteada Ana Carolina de Souza. Câmeras de segurança registraram o crime.

O julgamento estava agendado para ocorrer em abril, no Tribunal do Júri em Curitiba, mas foi adiado a pedido da defesa do réu. A previsão é que o julgamento dure três dias, ou seja, deve seguir até ao menos esta quarta-feira,, 3 de julho.

O crime aconteceu em março de 2020, e Erik está preso.

Acusação e defesa divergem em torno da tipificação do crime. Para a acusação é um caso de feminicídio. Para a defesa, não se pode tipificar o crime desta forma.

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O crime

O crime foi em março de 2020. Maritza tinha 41 anos e era escrivã da Polícia Civil, a filha dela tinha 16 e era estudante. Elas foram mortas dentro da própria casa. Erik Busetti está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele foi preso em flagrante e chegou a admitir o crime no momento da prisão, mas ficou em silêncio no interrogatório.

Segundo a polícia, uma filha de 9 anos do casal estava dormindo no quarto no momento do crime e ouviu os disparos. As investigações apontaram que o delegado disparou pelo menos sete vezes contra a esposa e seis contra a enteada.