A mulher de 31 anos, que foi estuprada e roubada por dois universitários em Curitiba, Susana Aretz falou publicamente do caso. O episódio é investigado pela Polícia Civil e a denúncia envolve estudantes de Medicina e Arquitetura além de um adolescente.
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Susana foi vítima dos acusados, que são suspeitos de violentá-la, furtar cartões de crédito e abandoná-la em situação de vulnerabilidade em uma lanchonete no dia 9 de agosto, no bairro Batel, em Curitiba. O caso teria ocorrido após uma festa, na qual todos estariam em um apartamento de luxo, no Batel.
Susana, durante uma entrevista à imprensa, contou que não conhecia os rapazes e disse que não havia bebida tanto a ponto de não se recordar de nada. Ela ressaltou não se lembrar como saiu da lanchonete e disse que não conhecia os três.
Tal revelação, segundo os advogados de Susana, levantam a hipótese de que ela tenha sido drogada pelos acusados. Susana disse que apesar do trauma, encontrou forças para registrar a ocorrência pensando em outras mulheres que passam por situações semelhantes. Ela disse que as mulheres se calam por vergonha. “Eu mesma levei dois dias. É por mim e por outras mulheres”, disse. Ela é mãe de uma menina de 12 anos.
Ogar, que representa Susana, disse que os crimes ocorreram após a saída dela de uma festa, quando ela já se encontrava em condição de vulnerabilidade. Segundo o advogado, as imagens obtidas dos jovens revelam frieza dos investigados. Ogar disse que os acusados são de famílias influentes, grandes médicos e de escritórios de advocacia.
Justiça e repercussão
O Ministério Público já solicitou a prisão temporária de um dos investigados e o encaminhamento de ato infracional contra o adolescente.
Outro lado
A defesa dos suspeitos, em nota à imprensa, afirma que o depoimento de Susana não corresponde a verdade dos fatos e que não tiveram acesso ao inquérito.