Um novo vídeo divulgado no perfil de Joel Paviotti no Instagram mostra o empresário Marcelo Francisco da Silva, investigado por injúria racial contra frentista de posto de gasolina em Curitiba, ofendendo uma garçonete em um bar. Segundo a postagem, o flagra teria sido feito na mesma noite do ataque racista no posto de gasolina. “Parece que humilhar trabalhadores é algo, não tão raro assim na vida dele”, diz o posto de Paviotti. Se comparados os vídeos nos posto de gasolina e no bar, a roupa é a mesma
A Polícia Civil do Paraná já está investigando o caso do posto de gasolina. O suspeito se apresentou na tarde de segunda-feira (16) no 7º Distrito da PCPR na Capital, mas ficou em silêncio. De acordo com as investigações, o suspeito chegou no estabelecimento e apontou falas racistas e xenófobas contra dois funcionários, de 18 e 27 anos, do local. De acordo com o Boletim de Ocorrência, Marcelo Francisco ficou alterado durante a compra de um macarrão instantâneo, porque uma das vítimas pediu para registrar a compra antes de deixar o homem fazer o macarrão, o que deixou o suspeito irritado.
Protesto contra o racismo reúne frentistas em frente à Câmara de Curitiba
O que ele disse no posto de gasolina
Nas imagens da ocorrência no posto de gasolina no Boqueirão é possível ver o suspeito discutindo com o frentista. Em determinado momento, ele chama a vítima de “neguinho”, “otário”, e “nordestino dos inferno”. Em seguida, ele vira para outra pessoa no caixa do post, e afirma que a vítima “veio do nordeste pra querer ser gente” em Curitiba. Em outro momento do vídeo, o suspeito ameaça empurrar a vítima, que afasta o homem com as mãos. Na sequência, ele volta a ofender o frentista com palavrões e chama o homem de “macaco”. “”Você acha que dá conta, neguinho? É neguinho, macaco! […] Chama a câmera, filma lá. Olha lá, tá me tirando. Vou processar a dona do posto […] Vem do nordeste pra querer ser gente aqui em Curitiba? Volta pro nordeste, volta pra comer carne de sol”, diz o homem.
A gravação não mostra como a confusão começou, mas de