As mortes em confrontos com policiais (militares e civis) e guardas municipais no Paraná, no primeiro semestre de 2020, chegaram a 184, sendo 183 em confrontos com policiais militares e uma com guarda municipal – não houve mortes em confrontos com policiais civis.
O número representa aumento de 13,58% em relação ao mesmo período do ano passado, quando ocorreram 162 mortes. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 24 de agosto, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, que tem entre suas funções o controle externo da atividade policial.
Estratégia nacional – O controle estatístico das mortes em confrontos policiais pelo Gaeco faz parte de estratégia institucional de atuação do MPPR com o objetivo de contribuir para diminuir a letalidade das abordagens conduzidas pela polícia. As iniciativas do Ministério Público com esse intuito são constantemente discutidas com representantes da Secretaria de Estado da Segurança Pública, da Polícia Civil e da Polícia Militar.
O Ministério Público do Paraná, a exemplo dos demais MPs do Brasil, aderiu ao programa nacional “O MP no enfrentamento à morte decorrente de intervenção policial”, instituído pelo Conselho Nacional do Ministério Público, por meio da Comissão do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança. A iniciativa do CNMP tem como objetivo assegurar a correta apuração das mortes de civis em confrontos com policiais e guardas municipais, garantindo que toda ação do Estado que resulte em morte seja investigada.
1.Curitiba 48
2.Londrina 29
3.São José dos Pinhais 14
4.Colombo 7
4.Prudentópolis 7
6.Foz do Iguaçu 6
7.Piraquara 5
8.Fazenda Rio Grande 4
8.Ponta Grossa 4
8.Toledo 4
8.Umuarama 4
Curitiba foi a única cidade na qual houve também uma morte em confronto com guarda municipal. Não houve registro de mortes em confronto com policiais civis no primeiro semestre de 2020 no Paraná.