Plantão de polícia Encontrado nu

Polícia investiga morte de ator pornô famoso em estrada da Grande Curitiba

Redação Bem Paraná

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A Polícia Civil do Paraná investiga a morte do ator pornô, Gabriel Ramos Vieira de Almeida, de 24 anos, após viajar com uma motorista de aplicativo de carona. O corpo do jovem foi encontrado nu, em uma vala na BR-116, na última terça (24) em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.

De acordo com informações apuradas pela polícia, o ator contratou um carro de aplicativo de caronas para fazer uma viagem entre Florianópolis, em Santa Catarina, até Três Corações, em Minas Gerais, onde iria visitar o avô que iria fazer um procedimento cirúrgico.

“Quando cheguei na casa dele, ele estava gritando na janela e querendo pular do 1º andar do apartamento, já que a mulher não estava deixando ele viajar. Cheguei a conversar com a mãe dele, que falou para seguirmos viagem. No meio da estrada, Gabriel abriu a porta do carro e se jogou do nada. Tentei segurar, mas não consegui”, afirmou a motorista, em entrevista ao UOL.  Ela estava com a filha de 10 anos no carro e, ao perceber que o ator estava bem mesmo depois de pular do carro, resolveu seguir viagem porque ficou com medo de colocar ele no carro novamente, porque ele estava muito agitado. Em Barra do Turvo, em São Paulo, a motorista parou em um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e fez um boletim de ocorrência contando sua versão do que aconteceu. A mulher ainda falou que ao ver que havia um posto de fiscalização – que era da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) – nas proximidades e que homens estavam indo na direção de Gabriel para ajudá-lo, ela deixou a mala dele no acostamento, junto com o documento de identidade, se seguiu. O corpo dele, no entanto, foi encontrado mais tarde.  Gabriel era marido de Luana Prado, considerada a quinta atriz pornô mais vista do mundo. Eles estavam juntos há um ano e meio.

A morte de Almeida foi atestada como atropelamento, já que ele tinha várias fraturas. APolícia Civil do Paraná aguarda laudos complementares para auxiliar nas diligências e não vai passar mais detalhes sobre o caso.

Em nota, o aplicativo BlaBlaCar, que realiza o transporte por aplicativo em longa distância, lamenta o ocorrido e afirma que vai prestar apoio psicológico às vítimas. A empresa diz que está à disposição da polícia para cooperar com informações sobre o caso.