Professor universitário é suspeito de tentar sequestrar adolescentes na Grande Curitiba

Ele chegou a ser detido na quarta-feira, mas foi solto. Suspeito usaria um dobló preto, como mostra vídeo

João Frigério e Josianne Ritz

Momento da prisão do professor (Foto: Guarda Municipal)

Um professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) de 50 anos chegou a ser detido na Delegacia de Quatro Barras na quarta (18) suspeito de tentativa de sequestro de uma adolescente de 12 anos, na Rua Miguel Vidolin, no município que fica na Região Metropolitana de Curitiba. Como o sequestro não aconteceu, ele acabou solto. O suspeito também negou o crime, embora tenha sido reconhecido pela vítima. Ele pagou a fiança de R$ 2 mil e foi liberado. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi autuado pelo crime de tentativa de sequestro e o caso segue em investigação. Segundo informações da Guarda Municipal, ele teria tentando sequestrar outro adolescente no mesmo dia, conforme revela vídeo de câmeras de segurança. O caso é investigado pela polícia.

Segundo o o boletim de ocorrência, a adolescente foi abordada quando saía de casa para pegar a van que a levaria escola pelo homem que estava em um veículo Doblo preto, em Quarto Barras. O condutor chegou a descer do carro e tentou pegar garota, que se desesperou e correu na direção de um mercado próximo pedindo socorro. Quando a equipe da guarda chegou ao local o suspeito já tinha sido abordado por um tio da vitima. Ele portava uma balaclava para esconder o rosto e negou o crime para a polícia. No carro também havia latas de cerveja e o teste de bafômetro indicou pequena quantidade de álcool. O mesmo homem teria tentando fazer o mesmo com outro menino mais ou menos da mesma idade, como mostra vídeo.

Nota da UFPR

A Universidade Federal do Paraná (UFPR), em nota encaminhada à imprensa, comunicou que tomou conhecimento, por meio da imprensa, de recentes denúncias envolvendo um professor da instituição, na cidade de Quatro Barras. “A UFPR reitera o compromisso de aguardar as investigações em curso e a subsequente decisão da justiça, respeitando rigorosamente os princípios do amplo direito de defesa e do contraditório, que são fundamentais em casos de acusações criminais. Além disso, a instituição destaca sua disposição em colaborar integralmente com as autoridades competentes no que for necessário para esclarecer os fatos”, afirma na nota.