Oito pessoas foram presas pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) por envolvimento com com o tráfico de drogas em Matinhos, no Litoral do Paraná, em São Francisco do Sul e Joinville, em Santa Catarina. As ivestigações que culminaram nas prisãoes começaram com a morte de um casal, em Marinhos, resultado da disputa por pontos de distribuição de droga no Litoral do Paraná. 

A ação da PCPR foi deflagrada nas primeiras horas desta quarta-feira (27)que tinha como objetivo cumprir 13 mandados de prisão temporária e 20 de busca e apreensão, contra uma organização criminosa envolvida em duplo homicídio e incêndio a veículos, no Litoral do Estado. As prisões foram realizadas até as 8 horas da manhã. No momento, seguem foragidos cinco dos alvos da ação da PCPR.

As ordens judiciais estão sendo cumpridas, de forma simultânea, no Paraná, nas cidades de Matinhos, Pontal do Paraná e Guaratuba, e no estado de Santa Catarina, na cidade de Joinville.

DUPLO HOMICÍDIO

Os alvos da ação são investigados pelo crime que teve como vítima Davi Luiz Slustino Lopes e Charlene Andressa Jus Maciejwski, ocorrido no dia 13 de abril deste ano, no Balneário Gaivotas, em Matinhos, no Litoral do Estado. No dia dos fatos, o filho de Lopes, de 3 anos, também foi atingido por disparos de arma de fogo na perna.

Conforme apurado, Lopes, Charlene e o filho de 3 anos, estavam em um Fiat Uno, quando foram alvejados por diversos disparos de arma de fogo de calibres variados, sendo 12, 556 e 380. Os disparos teriam sido efetuados por indivíduos que saíram de uma Captiva e um Uno Vivace.

O veículo em que as vítimas estavam foi apreendido. No mesmo local, foi encontrado outro Fiat Uno, com alerta de furto e placas clonadas. Segundo as investigações, o crime foi motivado por “guerra” entre grupos criminosos rivais.

INCÊNDIO A VEÍCULOS

A organização criminosa é investigada por incendiar os veículos apreendidos no caso do duplo homicídio. A queima aconteceu na madrugada do dia 17 de abril, no pátio da Delegacia de Matinhos.

De acordo com as investigações, os suspeitos queimaram os carros na tentativa de atrapalhar as diligências acerca do crime e eliminar provas que pudessem incriminar alguém do bando.

Além desses veículos, o bando também é investigado por tacar fogo em uma Lange Rover preta, logo após o duplo homicídio. Durante as investigações, a PCPR descobriu que o veículo teria vindo para o Paraná em um caminhão guincho de Santa Catarina.
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