Quatro dos cinco feridos em desabamento de prédio em Colombo recebem alta

Josianne Ritz

André Rodrigues

Quatro pessoas das cinco pessoas que ficaram feridas no desabamento de um prédio no bairro São Gabriel em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, na madrugada de sábado (4)  receberam alta dos hospitais neste domingo. Os cinco estavam em um dos apartamentos da edificação. Apenas a mulher de 50 anos continua internada no Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba. A Polícia Civil investiga as causas do desabamento. 

Segundo informações do Hospital Evangélico, ela fraturou a clavícula e teve uma luxação na cabeça, mas o estado dela é estável. As duas crianças, de 6 e 10 anos, que estavam no mesmo hospital, receberam alta.  O casal, de 29 e 25 anos, também deixaram o Hospital do Trabalhador. 

O imóvel e duas casas vizinhas continuam interditadas.  O coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil de Colombo, Josmar Lima Amaral. disse no sábado (4) que o prazo para as investigações sobre as causas do desabamento que deixou cinco pessoas feridas nesta madrugada em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, é de 30 dias. “Qualquer informação antes disso é precipitada. Já estamos com alguns documentos e já sabemos que a obra para fazer o estacionamento no prédio tinha autorização da prefeitura do munícioio”, disse ele. O prédio tinha dois apartamentos, uma academia, um supermercado, que estava desativado há seis meses, e um estacionamento que estava em reforma há 15 dias.

“Ouvimos estrondos às 3 da manhã”, diz vizinha

Uma das vizinhas do imóvel, Fátima Aparecida Fiala, 42 anos, contou que por volta das 3 horas, ouviu estrondos e logo depois o barulho pedaços de gesso caindo em cima do seu telhado.”Foi quando ouvi as crianças chorando, acordei meu filho, saímos da casa e fomos ajudar” . A casa dela e dos pais estão entre as interditadas pela Defesa Civil. “Estamos com o psicológico afetado, ainda mais que interditaram a minha casa e a do meu pai. A Defesa Civil nos ofereceu hotel, mas vamos nos ajeitar da casa de parentes até que nossas casas sejam liberadas. Mas foi horrível, a gente fica sensível, chora a todo momento”, disse ela.

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