
Três homens, entre 24 e 54 anos, foram presos nesta quarta, 3, pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) por e estelionato. A ação foi em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Eles aplicaram o velho golpe do bilhete premiado em uma idosa de 63 anos.
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Na residência de um dos investigados, que já possui antecedentes criminais, foram encontrados maconha, balança de precisão e materiais para embalagem de drogas.
O suspeito também foi autuado em flagrante pelo crime de tráfico de entorpecentes. Todos os investigados foram encaminhados ao sistema penitenciário, onde permanecem à disposição da justiça.
Golpe do bilhete premiado
De acordo com o delegado Thiago Mendes, a vítima foi enganada por meio de bilhetes falsos supostamente premiados, sofrendo um prejuízo de cerca de R$ 100 mil. “Durante as buscas foram apreendidos bilhetes falsos, roupas utilizadas pelos estelionatários e aparelhos celulares”, completou.
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Denúncias anônimas
A PCPR solicita a colaboração da população com informações que auxiliem na elucidação de crimes. Denúncias podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia. Em casos de flagrante ou crime em andamento, a Polícia Militar deve ser acionada pelo telefone 190.
Alerta sobre golpe do bilhete premiado
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) orienta a população para não cair no golpe do bilhete premiado e o que fazer caso seja vítima. Por mais convincente que uma história pareça, fique sempre em alerta quando alguém fizer uma abordagem oferecendo dinheiro, assim como muitas vantagens e ofertas irreais feitas por desconhecidos.
O golpe acontece quando uma vítima é abordada em via pública e o estelionatário se passa por uma pessoa humilde que tem um bilhete premiado em mãos. Em seguida, outros golpistas aparecem e simulam uma ligação para o gerente de um banco que confirma o suposto bilhete como verdadeiro. O delegado-titular da Delegacia de Estelionato, Emmanoel David, diz que também há casos em que o “bilhete” é substituído por um precatório ou uma herança a receber.
Depois, os golpistas convencem a vítima a transferir valores, entregar cartões e outros itens financeiros para o falso vencedor como garantia para o recebimento do prêmio. A vítima, nesses casos, acredita que irá ficar com parte do prêmio. A prática criminosa acontece geralmente próximo a bancos.