Três homens, de 41, 26 e 30 anos, foram presos no Sítio Cercado e Pinheirinho, bairros de Curitiba, pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) nesta terça, 26. As prisão em flagrante foram por suspeitas de associação criminosa responsável pela comercialização de medicações falsificadas, entre eles o anabolizante oxandrolona.
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A ação teve como objetivo o cumprimento de um mandado de prisão preventiva contra o indivíduo de 41 anos, apontado como chefe da associação criminosa.
Investigado, em liberdade condicional, mentiu sobre endereço
Conforme a delegada da PCPR Aline Manzatto, ele estava em liberdade condicional por diversos crimes, entre eles ameaças contra agentes penitenciários, evasão de unidade prisional, tráfico de drogas, receptação de veículo roubado, roubo e participação em tentativa de homicídio.
Durante o cumprimento do mandado, a equipe policial esteve na Vara de Execução Penal, onde o investigado havia se apresentado e fornecido endereço no bairro Sítio Cercado.
No entanto, as investigações apontaram que ele não residia em Curitiba há mais de cinco meses. Em sua posse, foi encontrado comprovante de pagamento de pedágio na praça de Baureri (SP), datado da manhã de 26 de agosto.
“O homem confessou que não morava em Curitiba e que familiares residiam em São Paulo (SP) e Maringá (PR). Diante da informação falsa, foi preso em flagrante por falsidade ideológica”, explica.
As equipes também cumpriram mandado de busca em um imóvel no bairro Pinheirinho, onde foram localizados dois comparsas, de 26 e 30 anos.
Operação apreendeu R$ 70 mil em anabolizante oxandrolona
No local, foram apreendidos 820 cigarros eletrônicos avaliados em cerca de R$ 70 mil, anabolizante oxandrolona 5mg, munições calibre .635 e .38, máquinas de cartão e a CNH do líder do grupo.
“Os presos responderão por associação criminosa armada, posse de munição de uso permitido, falsificação de medicação e receptação”, completou.
A investigação teve início em 2023, após a identificação de um número telefônico usado pelo líder da associação para oferecer medicamentos e produtos restritos em grupos de mensagens.
Entre os itens comercializados estavam toxina botulínica, semaglutida (Ozempic), enzimas injetáveis, lipostabil (proibido pela Anvisa), canabidiol, oximetolona e sibutramina sem registro na Anvisa, inclusive com data de validade vencida.
Os três presos foram encaminhados ao sistema penitenciário e permanecem à disposição da Justiça.