
Após um início “morno”, provocado pela pandemia do Covid-19 que levou ao adiamento das eleições municipais de outubro para novembro, a disputa pela prefeitura de Curitiba começou a “esquentar” nos últimos dias, com os pré-candidatos de oposição elevando o tom das críticas ao atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Rafael Greca (DEM). Os principais questionamentos são sobre o socorro milionário proposto pelo prefeito para as empresas de ônibus e a falta de apoio às pequenas e microempresas.
As críticas aumentaram depois que Greca propôs à Câmara Municipal a prorrogação até o final do ano dos repasses às concessionárias do transporte coletivo, a um custo adicional de cerca de R$ 120 milhões. Com os repasses já feitos, o valor total do subsídio chegaria a R$ 180 milhões em 2020. Ao mesmo tempo, a bancada do prefeito bloqueou a tramitação de projeto que prevê a criação de uma linha de crédito a “juro zero” para pequenas e microempresas. No lugar, Greca propôs uma linha de crédito de R$ 10 milhões a essas empresas.
A justificativa do prefeito para o socorro às concessionárias é compensar a perda do número de passageiros por causa da pandemia. “É um soco no estômago dos curitibanos. Que prejuízo é esse? É só ver como andam os ônibus, tubos e terminais lotados”, criticou o pré-candidato a prefeito do PSL, deputado estadual Fernando Francischini.
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