A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) divulgou hoje nota comentando a ocupação da Assembleia Legislativa por professores e funcionários de escolas em protesto contra o edital aberto para a contratação de servidores temporários através de Processo Seletivo Simplificado (PSS). A categoria reivindica a revogação do edital.
A Pasta alega que “sempre esteve aberta ao diálogo com os representantes dos professores”, e que a questão do edital “foi pauta presente em várias reuniões entre representantes da Seed-PR e dos professores ao longo do ano de 2020”. De acordo com a secretaria, “somente nos últimos três meses foram nove encontros oficiais e o PSS foi debatido em todos eles”.
Em 21 de agosto e 02 de setembro, por exemplo, uma Comissão Especial para execução do Processo Seletivo Simplificado foi montada e debateu alterações para o processo seletivo que abriu as inscrições no último dia 11 de novembro, afirma a Seed. “Como resultado do amplo diálogo com os professores, a Seed-PR retirou do processo a prova de redação e a banca avaliativa, originalmente planejadas. Restou como novidade do PSS deste ano apenas a prova de conhecimento na disciplina escolhida (são até duas). Além disso, foram mantidos como parte importante do processo de seleção o tempo de serviço e a prova de títulos — critérios utilizados em anos anteriores”, afirma a nota.
Segundo a secretaria, em outubro foram outros cinco encontros com representantes do sindicato e neste mês mais dois, sendo o último na terça (17) no Palácio Iguaçu, que contou além da presença do diretor-geral da Secretaria de Estado da Educação, Glaucio Dias, com o chefe da Casa Civil, Guto Silva, e o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Hussein Bakri.
Segundo o edital do PSS, pelo menos 4 mil professores serão chamados, mas existe grande possibilidade de ampliação, diz o governo. Atualmente cerca de 20 mil professores PSS atuam na rede estadual de ensino.