Política em Debate Ruas

Cinco cidades do Paraná têm protesto neste domingo contra PEC da Blindagem e anistia

Josianne Ritz
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Foto ilustrativa (Foto: Franklin de Freitas)

Impulsionados pelo apoio de artistas nas redes sociais, movimentos sociais de esquerda vão às ruas neste domingo (21) em protesto contra o Congresso Nacional após a votação da PEC da Blindagem e da urgência para o projeto da anistia. No Paraná, cinco cidades tem protestos programados: Curitiba, Campo Mourão, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.


Foram convocados, às pressas, atos em ao menos 33 cidades pelo país, incluindo 22 capitais, pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, ligadas ao PSOL e ao PT e que reúnem movimentos como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto).

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“Tinha que ser agora, no calor da indignação, porque foi de fato uma semana em que o Congresso decidiu aprovar dois dos maiores absurdos da história do parlamento brasileiro, não daria para ficar assistindo só pelas redes. É necessário ter o elemento rua”, disse à reportagem da Folhapress, Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares e da Frente Brasil Popular.

Veja a cidades do Paraná com protestos marcados neste domingo

Curitiba
14h – Boca Maldita

Campo Mourão
9h – Praça Central de Campo Mourão

Londrina
15h – Zerão, ao lado do “Sabor e Ar”

Maringá
9h – Praça Rocha Pombo

Ponta Grossa
15 h – Praça da Igreja dos Polacos

“Isso não é saudável para o Congresso”

Para Ana Paula Perles, coordenadora nacional do MTST e da Frente Povo Sem Medo, o fato de não haver receio de encontrar bolsonaristas nas ruas, como no 7 de setembro, e a possibilidade de fazer o ato em um local mais central ajudam na possibilidade de um público maior.


Segundo Ana Paula, os atos pretendem explorar o fato de a anistia e a PEC da Blindagem terem sido priorizadas nas votações, enquanto o Congresso tem travado pautas de interesse da população, como o fim da escala 6×1 de trabalho, a taxação dos mais ricos e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 por mês.


“Isso não foi saudável para o Congresso e só escancarou mais uma camada de privilégios e blindagens, o que aumentou a revolta das pessoas nas redes”.

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